quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Seca provoca redução da produção de castanha de caju no Ceará


Agricultores esperam queda de quase 50% na produção do fruto. Ceará tem a maior produção de castanha de caju do Brasil. 


A seca prejudicou a safra do caju no Ceará. A colheita começa no final de setembro, mas os agricultores já se preparam para uma redução de quase 50% na produção de castanhas.
Os galhos floridos marcam o início do ciclo de produção do caju, que começou em agosto. Depois da flor, surge a castanha. Em seguida, vem o pedúnculo, que é a polpa do caju. Então, é só esperar amadurecer.
A colheita do caju começa para valer a partir do fim do mês de setembro. Por enquanto, agricultores de algumas propriedades retiram os frutos que estão começando a ficar maduros. Mesmo no início, sabe-se que a falta de chuva irá comprometer a produção.
Este ano, haverá redução do número de pessoas trabalhando na colheita da propriedade em Caucaia, na região metropolitana de Fortaleza.
Para está safra produtores e indústria sinalizam um preço mínimo de R$ 1,50 para o quilo da castanha, valor praticado desde o ano passado. O Ceará tem a maior produção de castanha de caju do Brasil.
Fonte: Globo Rural (Clique Aqui!)

Seca e praga da Mosca Branca ameaçam a cajucultura no RN


Quarta-feira, 29 de Agosto de 2012 às 00:00 / Por: Redação

caju


VALE DO AÇU – As adversidades decorrentes do período de estiagem no segmento da cajucultura passaram a somar com outra dificuldade exponencial: a presença da praga da mosca branca.
O problema foi alertado pelo presidente da Associação de Pequenos Produtores do projeto de assentamento de reforma agrária de Novo Pingos, em Assú, Manuel Cristiano da Cunha. A entidade mantém uma unidade de beneficiamento da castanha do caju com uma produção que atende aos mercados interno e externo.

"A falta de chuva já é uma grande preocupação e, agora, surge uma preocupação ainda maior, que é a mosca branca", registrou o dirigente associativista. Manuel Cristiano disse que, para que se projete uma boa safra de caju é indispensável que se obtenha uma boa temporada chuvosa, numa média de 600 a 700 milímetros.

"Este ano, no caso particular de nossa comunidade e região, choveu um pouco mais de 160 milímetros, o que é insuficiente [para garantir uma safra razoável]", informou.
O dirigente disse que o reflexo disso é que, em pleno fim de agosto, não se consegue vislumbrar o florescimento dos cajueiros.

"Normalmente já era para os pés de caju estarem safrejando nesta época do ano", adiantou. Manuel Cristiano declarou que a temporada propícia da safra são os meses de outubro e novembro até o início de dezembro.

"Mas do jeito que está, dificilmente teremos uma florada que indique uma boa safra", lamentou, reafirmando que as dores de cabeça aumentam com a presença da mosca branca.
Ele disse que diversos pomares já apresentam indícios de presença do inseto. "Ela [mosca branca] está chegando numa velocidade muito rápida aos pomares de caju de nossa região, inclusive na área do nosso assentamento", reiterou. Manuel Cristiano relatou que o maior prejuízo provocado pela praga é impedir que o pomar safreje.

"Não tem como aquele pé de cajueiro produzir estando contaminado pela mosca branca", enfatizou, dizendo que idêntica situação observa-se em cidades como Apodi, Severiano Melo e Portalegre, entre outras. 
Contratos de venda podem ser descumpridos
Segundo o presidente da Associação de Pequenos Produtores do projeto de assentamento de reforma agrária de Novo Pingos, Manuel Cristiano, a aflição dos cajucultores da sua região é maior ainda pelo fato de ter sido celebrado recentemente um contrato de fornecimento do produto beneficiado com uma rede de supermercados no valor de R$ 200 mil.

O contrato envolveu a Central de Produção e Beneficiamento, que é composta por 10 cooperativas e associações com atuação na área. Destacou que o temor dos dirigentes é que a produção se frustre e não haja condição de respeitar os termos contratuais.

REPACTUAÇÃO

"Se isso [o contrato] não for cumprido, teremos que pagar uma multa", lembrou. Prevendo tal situação, ele informou que os representantes das 10 entidades de produção e beneficiamento da castanha do caju já procuraram assessoramento junto ao escritório regional do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do RN (Sebrae/RN), em Mossoró, e à Fundação Banco do Brasil (FBB), em Brasília.

O objetivo é viabilizar uma renegociação do contrato com a rede de supermercados a fim de evitar a punição aos fornecedores, em consequência da impossibilidade de atender à demanda contratada.

Ministério libera recursos para reposição de mudas de caju



Dentre os projetos a serem executados estão a reposição da mudas de caju e a aquisição de câmaras frias





Durante visita ao município de Picos no último sábado (25), o secretário do Desenvolvimento Rural, do Ministério da Integração Nacional, Sérgio Castro, anunciou o repasse de R$ 1,9 milhão para a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), para que esta desenvolva ações junto aos agricultores que tiveram suas plantações afetadas pela estiagem naquela região. Dentre os projetos a serem executados estão a reposição das mudas de caju e a aquisição de câmaras frias para que os produtores acondicionem o fruto e possam vendê-lo com um preço agregado.
“Queremos ampliar esse polo tão importante de produção do caju no Estado, gerando emprego e renda para a população. Além de repor as mudas que foram perdidas com a estiagem, ainda estaremos incentivando novos produtores rurais a ingressar no ramo”, ressalta Sérgio Castro. Segundo ele, a visita ao município de Picos e comunidades vizinhas foi motivada pelo desejo do Ministério da Integração Nacional em fazer o reconhecimento da área de produção e processamento do caju no Piauí, visando fortalecer a cajucultura na região, além de melhorar os arranjos produtivos locais.
Além da política de reposição das mudas, o representante do Ministério da Integração estima que os produtores também devam receber o hidrogel, caso as experiências com esse novo produto sejam exitosas. O governador Wilson Martins explica que o produto trata-se de uma substância líquida que consegue absorver o que tiver de umidade ao redor da planta para transformar em água para a sua sobrevivência. A experiência está sendo desenvolvida com 200 mudas de caju na região de Picos. A partir do resultado alcançado será feito um planejamento para encontrar a melhor forma de fornecer a tecnologia aos agricultores familiares que sofrem todos os anos com as consequências da seca.
“Daqui a 60 dias já queremos estar com os resultados dessa experiência em mãos. No entanto, eu já autorizei a liberação de recursos para que a Secretaria de Desenvolvimento Rural possa fazer um projeto piloto em outras regiões. Assim teremos uma experiência mais sólida durante o inverno, que é a época em que todo mundo quer plantar caju”, explica Wilson Martins.
Na oportunidade, o governador levou o representante do Ministério da Integração para conhecer fábricas de suco de caju, uma mini-fábrica de cajuína, assim como um viveiro de produção de clones de cajueiro anão precoce e a Casa Apis, onde puderam acompanhar alguns dos processos realizados para que a colheita seja efetivada, bem como a finalização do processo de industrialização do mel e do caju, os quais são transformados em subprodutos para comercialização.

Fonte: Site do Governo do Piauí (Clique Aqui!)

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Agradecimento ao Governador Cid Gomes, Secretário Nélson Martins, José Maria Pimenta Presidente da EMATERCE, Dr. Paz e ao Targino, também da EMATERCE

Obrigado "POR NOS OUVIREM"!


No dia 04 de novembro de 2011, este Blog fazia uma pertinente observação sobre o porquê do Programa de  Substituição de Copas ser aplicada apenas em pequenas propriedades, especificamente na Agricultura Familiar

Hoje a situação é outra, o Dr. Flávio Saboya, através da FAEC fez um Convênio com a EMATERCE para que o público da FAEC fosse agraciado com o Programa, que até então era apenas para pequenas propriedades

Já iniciamos a Substituição de Copas em nossos pomares e no próximo ano continuaremos, começando mais cedo e  assim umentaremos a área

Com isso procuraremos aumentar a produtividade, que é isto que interessa para nós produtores

A Revitalização da Cajucultura Nacional, começa em terras cearenses...

Lembramos que todos os Produtores de Caju ligados a FAEC, sem exceção, são empresas rurais de pequeno porte, com renda bruta inferior a R$ 1,2 milhão, de acordo com o Projeto de Lei Complementar 103/11

Falo isto para que não apareça um "sabido", dizendo que a gente não tem direito e queira nos tirar do Programa...

Vejam abaixo a postagem de novembro de 2011 


SEXTA-FEIRA, 4 DE NOVEMBRO DE 2011

Por que substituir a copa de Cajueiros apenas na pequena propriedade ? (Clique Aqui!)

O Governo do Estado tem um Programa de substituição de copas para a Agricultura Familiar eles somam apenas 44,7% do pomar cearense e os outros 55,3% não vão ser renovados, já que são a maioria ?

44,7% são de 1 a 200ha

55,3% são de 200 a 5.000ha




domingo, 12 de agosto de 2012

Brigada da Cajucultura visita Secretaria da Fazenda e recebe apoio do Secretário Mauro Filho


A Brigada da Cajucultura recebe uma nova e estratégica adesão, nada menos que o 
Secretário da Fazenda do Estado do Ceará...


Da esquerda para a direita:
Normando Soares - Vice-Presidente Regional da Federação da Agricultura e Pecuária - Litoral Leste,
Dr. Flávio Sabóya -  Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará - FAEC,
Dr. Mauro Filho - Secretário de Finanças do Estado do Ceará,
Dr. João Batista - Presidente da ASCAJU - Associação dos Cajucultores do Estado do Ceará,
Dr. Wagner Jucá - Empresário ligado ao Setor,
Dr. Paulo Hélder - 1º Vice-Presidente da FAEC


Secretário de Finanças do Estado do Ceará, Dr. Mauro Filho, afirmou em alto e bom tom:

"Vamos ajudar ao Setor da Cajucultura em nosso Estado, daremos incentivos fiscais aos
derivados do caju, especificamente ao pedúnculo, queremos diminuir o desperdício
desta riqueza,gerando emprego e renda, para isto, podem contar comigo."



O SENAR capacita o produtor na agro-industrialização do pedúnculo

Cerca de 35 produtos, oriundos do pedúnculo do cajueiro, cuja perda é
bastante elevada em função da falta de conhecimento de como aproveitá-lo.
Cajuína, polpa, licores, mel, doces em calda e em pasta, carne de caju,
geléias, rapaduras e hamburgeres estão entre estes itens.


O nosso Presidente da FAEC, Dr. Flávio Saboya e o nosso setor, agradecem ao Secretário Mauro Filho, e a todo o seu "staff" pela atenção aos legítimos representantes da Cajucultura Cearense...

Fomos lá para pedir apoio ao setor produtivo, é este que necessita de ajuda, pois está combalido e tendo o preço da castanha aviltado. Pedir incentivo para os derivados do Caju significa que nós produtores,  devemos fazer o aproveitamento do pedúnculo, seja em cajuína, suco, doce etc

Não há saída para nós Cajucultores, se não aproveitarmos o pedúnculo, e com este pensamento é que fizemos este pleito: "Incentivo fiscais para os derivados do cajú"

Sabemos que este pleito poderia ser pedido pelo setor industrial, e estes certamente deverão aproveitar-se, tem nada não, o que queremos é também "escapar", sem para isto, prejudicar a ninguém...

Se os derivados do caju, tiverem os incentivos que certamente o Dr. Mauro Filho concederá, mais industriais do suco comprarão o pedúnculo, que diminuirá o desperdício e ajudará ao Cajucultor, que não consegue manter o seu pomar somente com a renda da castanha

Comentamos, na reunião, que um industrial de suco que tem indústrias em nosso Estado, no Piauí e Rio Grande do Norte, iria deixar o nosso Estado por falta deste incentivo e o nosso Secretário foi rápido no gatilho e disse: "Ele ia deixar, pode dizer a este empresário, que ele ia, se depender de mim, ele não vai"

Com isto, muito pequenos e médios produtores do Litoral Leste, respiraram aliviados e nós fomos um deles

Outra coisa que vale a pena comentar, ficamos impressionados com a agilidade do Secretário, que imediatamente, chamou seus Assessores e já formou ali mesmo na sua sala, um grupo de trabalho para ajudar na definição dos incentivos

O que nosso Setor pode dizer é:

 "Muito Obrigado, Deputado Estadual Dr. Mauro Filho! 
Nosso setor não esquecerá deste ato"