quinta-feira, 31 de maio de 2012

Caju é alternativa para agricultura familiar, propõe Benedito de Lira



31/05/2012 07:18

Foto: Sandro Lima
Senador Benedito de Lira





Em busca de recursos para projeto que prevê a plantação de 5 milhões de cajueiros para agricultores familiares do semiárido do Nordeste, o senador Benedito de Lira (PP-AL) foi ao Plenário mostrar os benefícios e o baixo custo da iniciativa.

 “O governo federal colocou R$ 80 milhões à disposição para atender às vítimas da seca no Nordeste, somente em maio, mas quando a verba terminar a seca continuará. No próximo ano, teremos a mesma dificuldade porque o fenômeno é cíclico. Por isso, apelo que o Governo Federal invista em ações permanentes de minimização dos efeitos da seca, principalmente, para os pequenos agricultores”, lembrou.

Benedito de Lira mostrou que são necessários R$ 2,5 milhões para plantar 350 mil mudas de caju em dois mil hectares de terra a fim de permitir que mais de 500 famílias tenham alternativa de renda na seca e na entre safra. Durante o discurso, o senador pediu a união do Governo Federal, estados e municípios para definirem e executarem políticas públicas para oferecer condições de vida ao pequeno agricultor. “Não é só a cesta básica, o carro pipa que vai resolver essa dificuldade. O sertanejo ama a sua região e só a deixa quando não consegue sobreviver com a seca, mas quando a chuva cai, ele volta. Só precisa de apoio do governo para soluções definitivas ”, disse.

Os senadores Alfredo Nascimento (RR) e Antônio Carlos Valadares (SE) apoiaram a iniciativa de Benedito de Lira como forma de combater as desigualdades regionais.
O senador cobrou investimentos do Ministério da Integração Nacional em iniciativas de baixo custo e alto impacto na geração de renda e fixação do sertanejo. “Imaginem investir R$ 50 milhões para que agricultores familiares possam iniciar a plantação de caju. Ao terminar o mandato, o governo poderá dizer que milhares de nordestinos que morriam de fome e sofriam com a da seca terão qualidade de vida como em outras regiões do país. Se não houver investimento, a região continuará a ser penalizada sem ter o que beber e o que comer”, alertou.






















quarta-feira, 30 de maio de 2012

Agradecimento do CONVITE e confirmação de prensença


Prezado Deputado Estadual Gustavo Fernandes e o Zé do Caju do RN, Elano Ferreira

O Deputado da Cajucultura no Rio Grande do Norte

O Zé do Caju - Elano Ferreira


Agradecemos o convite para participar deste importante evento na ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE e confirmamos nossa presença




Cajucultura é comentada no lançamento do PEC



Iniciando, queremos afirmar que a FAEC está de parabéns !

O PEC NORDESTE de 2012 está moderno e a inovação tem sido o tópico principal

E entre as falas, como não deveria deixar de acontecer, a nossa CAJUCULTURA foi comentada, pelo nosso Secretário e pelo Deputado Duquinha

O Deputado apresentou castanhas de caju no Plenário afirmando que as castanhas importadas eram de boa qualidade, entretanto se faz necessário uma rigorosa fiscalização nesta castanha, pois após a importação no ano passado a nossa cajucultura amargou a menor produção na história. Coincidência ou não "o seguro morreu de velho"

Fica aqui o apelo a superintendente federal de Agricultura no estado, Maria Luiza da Silva Rufino, que faça uma análise rigorosa  desta castanha...

Lembramos que quando começar a nossa safra, os industriais estarão abarrotados de castanha, faço algumas perguntas:

"Se agora a castanha está de R$ 1,30, quanto será a castanha em novembro, com a indústria com castanha ?"

"A Castanha é baseada no mercado internacional e no dólar, o dólar subiu, porque a castanha não sobe ? A cotação do dólar alto só serve para vender e não serve para comprar ?"

"A indústria tem que ter castanha e o desemprego deve ser combatido também na indústria, mas como fica 150.000 cajucultores, desempregados (sem castanha para colher) ou aviltados no preço de seu produto ?"

"Quanto custou a Castanha importada, com impostos, frete, taxas, etc e etc ...?"

REFLITAM !

Segue a apresentação... Ler mais sobre o PEC (Clique Aqui!)




A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará – FAEC, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas- SEBRAE – CE e os Sindicatos Rurais promovem de 18 a 21 de junho de 2012, no Centro de Convenções do Ceará, o XVI Seminário Nordestino de Pecuária – PECNORDESTE e a XVI Feira de Produtos e de Serviços Agropecuários, cujo eixo central é a discussão de políticas públicas, a transferência de conhecimentos e de novas tecnologias, a geração e o intercâmbio de negócios e a mobilização e integração das diferentes cadeias produtivas, que compõem o agronegócio.
O evento conta com a participação dos segmentos da Apicultura, da Aquicultura e Pesca, da Avicultura, da Bovinocultura (de leite), da Caprinovinocultura, da Equinocultura, da Estrutiocultura e da Suinocultura, além das atividades não agrícolas no meio rural, como o Artesanato e o Turismo no Espaço Rural e Natural, importantes cadeias produtivas na dinamização da economia rural. O tema central para a edição de 2012 é “Pecuária Nordestina e o Novo Código Florestal”, assunto de extrema relevância no cenário atual, que representa a possibilidade de consolidação do Brasil como potência agrícola e ambiental.
O PECNORDESTE contempla em seu escopo uma extensa programação técnico-científica, com a realização de seminários setoriais, palestras, mesas redondas, mini-cursos, oficinas de capacitação, painéis, encontros temáticos e diversos outros eventos extras, totalizando mais de 150 atividades durante todo o evento.

PÚBLICO-ALVO

 
Produtores rurais e profissionais liberais ligados ao agronegócio;
Estudantes, médicos veterinários, engenheiros agrônomos, zootecnistas, técnicos agrícolas e pesquisadores;
Instituições Públicas Municipais, Estaduais e Federais, Associações, Sindicatos Rurais, Orgãos Governamentais, Empresas Privadas.
 

COMISSÃO ORGANIZADORA

 
Coordenação Geral
Paulo Helder de Alencar Braga
Coordenação Técnico-Científica
Jorge José Prado Gondim de Oliveira
Coordenação Financeira
Carlos Bezerra
Comissões:
Comunicação e Mídia: Silvana Ximenes Gomes Frota
Técnica: Eduardo Queiroz de Miranda e Maria Rejane Mesquita Bastos Dias
Administrativa: Kamylla Costa de Andrade, Maria Augusta Moreira de Sousa e Nilza Luna Lucas
Informática: Brunno Linhares Rezende de Carvalho e Geovana Costa
Coordenadores Setorias:
Apicultura : Vínicius Araújo de Carvalho
Aquicultura e Pesca : Oswaldo Segundo da Costa Filho
Artesanato : Lúcia de Fátima Sá Gondim
Avicultura : Francisco Bernardo Carneiro
Bovinocultura : Eduardo Queiroz de Miranda
Caprinovinocultura : Daniel Pimentel Gomes
Equinocultura : Silvio Palácio de Mesquita
Estrutiocultura : Raimundo Luiz Furtado de Arruda
Suinocultura : Antônio Gilson dos Anjos Leite
Turismo no Espaço Rural e Natural : Fabiana Rebouças Ribeiro Sena





sábado, 26 de maio de 2012

Uma solução viável para a Cajucultura Nacional ? O FUNCAJU. O que fazer ? Veja aqui...



Muitos planos foram criados, com muitas discussões em torno da Cajucultura, mas o que temos visto ? 


Várias instituições em vários estados fazendo ações pontuais e sem nenhuma integração entre suas ações, tipo assim: 


"Quero fazer sozinho e que se dane o meu vizinho..."


São todas boas ações, bem melhor que não fazer nada, entretanto é necessário a união de todos os Estados produtores, todas as instituições, todos os políticos e todos os produtores em torno da aprovação URGENTE do FUNCAJU.  Serão estes recursos que salvarão a Cajucultura, já que o produtor nada pode fazer, de investimentos, devido a inviabilidade econômica de nosso setor


Uma solução viável para a Cajucultura,  não é só a substituição de copas, mas a erradicação dos velhos cajueiros, não adianta só substituir a copa de uma planta com uma raiz de 40 anos, 50 ou mais anos, neste caso é melhor erradicar e plantar um novo cajueiro com um clone que atenda aos objetivos do cajucultor


E como se ficaria o Cajucultor que erradicasse o pomar?


- O Cajucultor receberia R$ 400,00 para erradicar e
 R$ 200,00 por hectare, por 3 anos, enquanto o cajueiro iniciasse a produção;

Investimento total por hectare > R$ 1.000,00

Seriam erradicados e substituídos 10% dos pomares, por ano, em cada estado Produtor;




1- Ceará - 410.000 hectares - 10% - 41.000 ha por ano


41.000 ha por ano x R$ 1.000,00 = R$ 41.000.000,00 (quarenta e um milhões) por ano

Total do investimento para renovar todo o pomar Cearense

R$ 410.000.000,00 (quatrocentos e dez milhões) em 10 anos
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2- Piauí - 175.000 hectares - 10% - 17.500 ha por ano

 17.500 ha por ano x R$ 1.000,00 = R$ 17.500.000,00 
(dezesete milhões e quinhentos mil reais)

Total do investimento para renovar todo o pomar Piauiense 

R$ 175.000.000,00 (cento e setenta e cinco milhões) em 10 anos

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3- Rio Grande do Norte - 122.000 hectares - 10% - 12.200 ha por ano

 12.200 ha por ano x R$ 1.000,00 = R$ 12.200.000,00 
(doze milhões e duzentos mil reais)

Total do investimento para renovar todo o pomar Rio Grandense

R$ 122.000.000,00 (cento e  vinte e dois milhões de reais) em 10 anos
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Total dos investimentos para renovar 95% da Cajucultura Nacional


Ceará = R$ 410.000.000,00 (quatrocentos e dez milhões)

Piauí = R$ 175.000.000,00 (cento e setenta e cinco milhões)

Rio Grande do Norte = R$ 122.000.000,00 (cento e  vinte e dois milhões de reais)

Total da renovação da Cajucultura

R$ 707.000.000,00 ( setecentos e sete milhões de reais) em 10 anos

É muito para salvar a Cajucultura ?


E se o que aqui estamos propondo for achado absurdo por algum "entendido", então, que este, aponte uma solução...


Agora se não querem resolver o problema para ficarem fazendo ações que não resolvam, aí é outro problema !



sexta-feira, 25 de maio de 2012

Mais setores querem redução de tributos


25.05.2012


Depois do setor automotivo, outras atividades da economia também pleiteiam incentivos fiscais. Em audiência com o secretário Executivo do ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, ontem, o senador Inácio Arruda reivindicou a diminuição da carga tributária para as indústrias da castanha de caju, água mineral, cera de carnaúba e bicicletas. Entre os temas abordados no encontro destacam-se as Medidas Provisórias 563 e 564.

Atualmente, a água mineral está inserida no grupo tributário do refrigerante e da cerveja, onerando o segmento em 42,5% em forma de taxas, royalties e encargos. Com a proposta de redução do PIS/Pasep e Cofins para as águas minerais naturais de 1,5 litros e 20 litros, o preço final da água mineral pode cair até 20%.

Para o setor da castanha de caju e cera de carnaúba, a emenda apresentada pelo senador defende alteração na Lei 12.546, conforme a MP 563/2012, para possibilitar a contribuição sobre o valor da receita bruta à alíquota de 1%, em substituição às contribuições previstas na lei 8.212.

O senador é autor do PLS 166/2009 que isenta o IPI das bicicletas, suas partes e peças. As propostas reduzir em 20% o preço final das bicicletas.


Fonte: Diário do Nordeste (Clique Aqui!)
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E NÓS PRODUTORES 

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terça-feira, 22 de maio de 2012

Programa de Revitalização da Cajucultura será lançado nesta quarta-feira (23)





O Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA), lança  nesta quarta-feira (23), em solenidade no município de Ocara, o Programa de Revitalização da Cajucultura, em 2012. Dentro deste projeto, a SDA vai fazer a substituição de 6 mil hectares de copa improdutivas por mudas de cajueiro anão-precoce, beneficiando 1071 produtores cearenses.


Ao todo serão investidos R$ 3 milhões de reais na substituição das copas improdutivas em 61 municípios das Regiões Metropolitana de Fortaleza, Litoral Oeste, Sobral e Ibiapaba, Sertão dos Inhamuns, Sertão Central, Litoral Leste e Vale do Jaguaribe. A substituição de copa diminui o porte da planta, facilitando a colheita do caju e aumentando a produtividade em até 400%.


Antes da solenidade haverá visita técnica a uma plantação de caju, beneficiada pelo projeto substituição de Copas, na qual os técnicos poderão constatar os resultados do investimento do Governo do Estado no plantio do caju anão-precoce.


Segundo o secretário do Desenvolvimento Agrário, Nelson Martins, a cultura do caju é uma das mais importantes do Ceará, provenientes da agricultura familiar. “Nosso desafio é aumentar a produtividade com a distribuição de 800 mil mudas de caju anão-precoce. Vamos substituir os cajueiros improdutivos pelo caju anão-precoce, para no mínimo dobrar a produção dos agricultores”.

Batedeiras de Mamona

Três associações comunitárias dos municípios de Ocara, Choró e Canindé receberão máquinas batedeiras de mamona para aumentar a produtividade da oleaginosa no Ceará.


O equipamento foi desenvolvido para a bateção de mamona, girassol, feijão e fava, fazendo com que o rendimento médio seja de 1600 kg/hora de grãos batidos dessas oleaginosas. O investimento em cada batedeira foi de R$ 24.720,00.

Mandiocultura

Ainda durante a solenidade serão entregues duas casas de farinha para comunidades localizadas nos municípios de Horizonte e Amontada, cujo investimento é de R$ 100 mil, beneficiando 125 famílias.


As casas de farinha serão construídas em ambientes fechados que contam com máquinas e equipamentos modernos, evitando que a farinha produzida fique vulnerável ao ambiente externo, correndo o risco de ser contaminada com poeira ou outro tipo de material impróprio. A farinha de mandioca será comercializada nos mercados interno e externo.

Serviço

Visita técnica ao plantio de substituição de Copas e Solenidade de susbtituição de copa A partir das 9 horas desta quarta-feira (23/05)
Endereço: Sítio São Luiz – Baixa Grande – Distrito de Serragem, Ocara, Ceará.

22.05.2012


Fonte: Assessoria de Comunicação da SDA (Clique Aqui!)
Lúcio Filho – (85) 3101.8105 | 8897.8510
lucio.filho@sda.ce.gov.br | asscom@sda.ce.gov.br
Twitter: @ImprensaSDA
Cícero Lacerda – estagiário de Jornalismo
cicero.lacerda@sda.ce.gov.br

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Comitiva da FAEC participará da Audiência Pública da CAJUCULTURA no Rio Grande do Norte


A FAEC foi convidada a participar da Audiência Pública da CAJUCULTURA, que acontecerá na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte em Natal no dia 11 de junho 


Irão para a Audiência, o Presidente da Associação dos Produtores de Caju do Estado do Ceará - ASCAJU, Dr. João Batista, o Presidente do Sindicato Rural de Beberibe e Coordenador do Projeto Piloto Modenização da Cajucultura, que está sendo feito com a parceria da Secretaria de Desenvolvimento Agrário do Estado do Ceará e o Vice-Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará e Fundador do Blog Sou Produtor de Caju do Ceará, Normando Soares


O convite partiu do Deputado Estadual Gustavo Fernandes e do Zé do Caju Elano Ferreira, que faz um belo trabalho em nosso setor no Estado Potiguar

“A cultura do caju é uma das mais importantes entre as existentes, sendo o Rio Grande do Norte o terceiro produtor de castanha do Brasil, com a crescente área explorada. As regiões Oeste, Alto Oeste e Zona da Mata são responsáveis por 80% da produção de castanha no Estado, com destaque para o município Severiano Melo. As ações governamentais voltadas para esta área têm sempre que ser atualizadas e aprimoradas”, afirmou o parlamentar.



"Precisamos lotar o plenario da assembléia para mostarmos nossa força. Na ocasião estarão presentes, representantes do governo do estado, emater, emparn, sebrae, federação da agricultura, industriais e especialmente produtores rurais.

Nossos agradecimentos ao deputado "Zé do Caju", Gustavo Fernandes, pelo apoio a nossa causa. Mais uma etapa que travamos na luta por melhorias na cajucultura do nosso Estado." Disse o Zé do Caju Elano Ferreira


sábado, 19 de maio de 2012

No Brasil, o Ceará é o penúltimo em produtividade por hectare e o que teve a maior queda...


Reproduzo aqui a frase de nosso Cabeçalho, do renomado Jornalista Potiguar

Já está passando da hora para que a cadeia produtiva da 
cajucultura brasileira passe a repensar em adequar
 o arcaico modelo de produção ainda utilizado. 
A atividade precisa ser mais competitiva, 
visando auferir maior rentabilidade,
 principalmente para o
 produtor rural. 

Assinado: Luiz Gonzaga Araújo

ANO DE 2010 - FONTE I.B.G.E.

Precisamos urgentemente aumentar a produtividade de cada Estado, 
pelo menos para a média nacional...

ANO DE 2010 - FONTE I.B.G.E.

Mas dirão alguns, "mas esse cara pegou o ano de 2010, um ano atípico"

Então para estes, vejam  o ano de 2006...



Agora vejamos a produtividade de 2006 e a de 2010 por Estado



E agora o percentual de queda ou aumento da produtividade...



COMO VEMOS O CEARÁ FOI O ESTADO QUE
 TEVE A MAIOR QUEDA NA PRODUTIVIDADE

POR ISSO EU...

DA CAJUCULTURA

Tanzânia: Empresas querem impulsionar o processamento de castanha de caju



NOTÍCIAS DA TANZÂNIA

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Grupo Export Trading (ETG) iniciou a expansão do processamento local da castanha de caju que vai ver a empresa aumentar a sua capacidade de 2.500 para 14.000 toneladas por ano.
O movimento é parte da tentativa da empresa para salvar a indústria da castanha de caju, proporcionando um mercado confiável nacional e agregando valor a mais de 85.000 toneladas de castanha de caju nas cooperativas e sindicatos devido à volatilidade dos preços no mercado mundial.

O encarregado da Korosho Africa Ltd, Sr. Sunil Mizar disse ao 'Daily News' na quinta-feira que a expansão começaria em julho, este ano, aumentando a capacidade de processamento em sua fábrica Tunduru de 2.500 para 4.000 toneladas. "Nós fixamos o corte máquinas e descamação da Índia e Vietnã, respectivamente, para aumentar a produção em Tunduru ", disse ele.

Sr. Mizar disse que a empresa também adquiriu duas fábricas de processamento com capacidade para processar 5.000 toneladas cada, para ser instalado no Distrito Newala e Mtwara Município . As duas usinas vão iniciar a produção em outubro, este ano.

Além de ter centro de embalagem de castanha de caju em Mtwara, EGT estabeleceu um centro de acondicionamento com certificação ISO, ele disse. "Temos a vir para cima com os consumidores" embalagens de tamanho diferente da 250 gramas a 50 quilos para atender diferentes necessidades de nossos clientes ", observou ele.

Ele disse que a expansão e os investimentos criaria mais empregos para tanzanianos e evitar o excesso de dependência do estrangeiro pois a fábrica emprega 4.000 em Tunduru . O EGT casual, segundo o Sr. Mizar, espera processar 60.000 toneladas para exportação e para o processamento local este ano, acima de 48.000 toneladas na safra passada.

A falta de indústrias de processamento suficientes deixou o país exportando mais de 80 por cento de sua castanha para a Índia.

Desde setembro, o mercado indiano caiu 40 por cento devido à desvalorização de sua moeda Dólar, e a chegada da castanha de caju mais barata da Costa do Marfim.

O presidente da Comissão Parlamentar de Contas Públicas Organizações Committee (POAC), o Sr. Zitto Kabwe aconselhou o governo a retomar todas as 10 fábricas que foram privatizadas em 1980 porque os proprietários não conseguiram cumprir os acordos de vendas . As fábricas foram construídas pelo governo com empréstimo do Banco Mundial de 184 milhões de dólares em 1970 e 1980.

Fonte: AllAfrica (Clique Aqui!)

Seca está prejudicando a florada dos cajueiros no Rio Grande do Norte. Safra de 2012 deve ficar em torno das 10 mil toneladas no estado.



A estiagem que atinge o Nordeste está prejudicando a florada dos cajueiros no Rio Grande do Norte, o que deve causar queda na produção de castanha.
Sem chuvas regulares nos quatro primeiros meses de 2012, os 100 hectares de cajueiro do produtor Francisco Rufino Filho não irão florescer e a safra de castanha deste ano já está comprometida.

O município de Apodi é um dos maiores produtores de castanha de caju do Ri Grande do Norte e um dos que mais sofrem com a seca. Segundo o engenheiro agrônomo Antônio Tertuliano Oliveira, este ano choveu uma média de 200 milímetros na região, o que é muito pouco para o desenvolvimento das amêndoas. “Requer em torno de 600 a 1,2 mil milímetros para que haja uma produtividade satisfatória para o cajueiro”, diz.

A safra de castanha de 2012, que começa em setembro, deve ficar em torno das 10 mil toneladas no Rio Grande do Norte, segundo a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do estado. Houve redução de 50% em relação às safras de 2010 e 2011.

A diminuição na produção deve afetar as pequenas usinas de beneficiamento de castanha no Rio Grande do Norte. Sem amêndoas e sem estoque suficiente, a expectativa é que muitas não consigam mais operar e fechem as portas. As grandes usinas devem importar castanha para manter a atividade em funcionamento.

A usina de beneficiamento de Mossoró importou da África seis mil toneladas de castanha no ano passado. Em 2012, a previsão é dobrar esse número. O empresário diz que o setor está muito instável. “O salário tem subido nessa variação cambial. Eu tenho 33 anos com castanha e estou vendo que está ficando difícil a nossa indústria”, avalia o empresário Francisco Assis Neto.

Fonte: Blog Caju da Serra do Mel (Clique Aqui!)

Exportações do RN aumentam 28,9% em abril com destaque para castanha de caju




Em alta, as exportações do Rio Grande do Norte apresentaram crescimento de 28,9% no mês de abril. Considerando a soma do quadrimestre, foram comercializados U$ 90,5 milhões contra U$ 64,8 milhões no mesmo período do ano passado.
Os dados preliminares divulgados nesta quinta-feira (10) pela Coordenadoria de Desenvolvimento Comercial da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (SEDEC) apontam
A castanha de caju como o principal item da pauta de exportações.

com a movimentação de U$ 15,5 milhões, seguido do melão com U$ 13,7 milhões. O açúcar, terceiro item da pauta – depois de retornar esse ano para pauta das exportações – alcançou até o momento U$ 10 milhões.
O setor mineral também confirma sua expansão no mercado externo com as vendas de tungstênio (scheelita), granito e minério de ferro. Juntos os produtos foram responsáveis pela movimentação de U$ 6,6 milhões e a expectativa é que os números permaneçam positivos ao longo do ano.
Somente em 2011, o setor mineral atraiu R$ 1, 5 bilhão em investimentos e iniciou as exportações de minério de ferro pelo Porto de Natal o que deverá ampliar ainda mais os números da atividade mineral no estado tanto em vendas internacionais como na geração de empregos.
Para o secretário do Desenvolvimento Econômico, Benito Gama, a diversificada economia do Rio Grande do Norte está vivendo um novo momento onde suas atividades potenciais podem aproveitar o cenário positivo para expandir os negócios e garantir presença no mercado nacional e internacional. “A política de desenvolvimento do Governo Rosalba Ciarlini trabalha para fortalecer as atividades da economia tradicional e garantir crescimento no Brasil e em outros países. A balança comercial do estado este ano só tem apontados saldos positivos e isto mostra que estamos no caminho certo e 2012 será um ano ainda mais próspero”, destaca.
Importações – As compras de outros países registraram U$ 64,7 milhões, o que representa um crescimento de 6,1% comparado com o mesmo período ano passado. O polietileno (U$7,8 milhões), trigo (U$ 7,6 milhões) e máquinas têxteis (U$6,1 milhões) lideram a pauta de importação e Argentina, Chile e Estados Unidos são hoje os principais países que abastecem os empreendimentos potiguares.
Com o início do funcionamento do Import RN – programa de apoio às importações e desenvolvimento portuário e aeroportuário – esses números serão ampliados, além do Rio Grande do Norte se transformar em um das principais portas de entrada dos produtos importados pelo mercado brasileiro.
No último dia 05, a governadora Rosalba Ciarlini designou os integrantes d a Câmara de Gestão do Import RN e a expectativa é que . Representantes do Gabinete Civil e de quatro secretarias de Estado (Desenvolvimento Econômico, Tributação, Infraestrutura e Planejamento e Finanças), Federação das Indústrias (Fiern), Comércio (Fecomercio), agricultura (FAERN) e das Empresas de Transportes de Passageiros do Nordeste (Fetronor) integram a Câmara.
Fonte: Jornal de Hoje (Clique Aqui!)