terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Produção de caju garante um salário extra para agricultores de Itapicuru


Bahia





Assim que o sol nasce, José do Carmo Nascimento, 56 anos, morador do assentamento PA Arizona, no município de Itapicuru, já está de pé para começar a lida com seus 800 pés de caju. “Quem madruga Deus ajuda”, justifica.
Com disposição, ele percorre toda a propriedade, diariamente, para cuidar de sua plantação. Seu Zé do Carmo, como é conhecido, conta satisfeito que hoje o caju é sua fonte de sustento.
Mas a vida nem sempre foi de flores de cajueiro. “Já trabalhei muito com a enxada pros outros, de sol a sol. Hoje sou agricultor e meu dinheiro vem daquilo que eu planto. Nossa vida vem melhorando a cada dia que passa, graças à atenção que estamos recebendo do governo”.
O governo da Bahia, através da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), em parceria com a Superintendência da Agricultura Familiar (Suaf) e a Comissão Ecumênica dos Direitos da Terra (Cediter), está desenvolvendo um projeto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) no semiárido, beneficiando 900 famílias de produtores de caju.
A ação capacita as famílias para produção e plantio de mudas de caju-anão- precoce, análise de solo, técnica de substituição de copas e orientações no manejo adequado dos cajueiros.
Foi graças ao projeto que Seu Zé do Carmo aprendeu a desenvolver técnicas para aumentar a qualidade dos frutos, a produção e, consequentemente, a renda. De acordo com o coordenador da Ater, da CAR, Romildo Pierre, quando a Cediter procurou a companhia para fazer o convênio de assistência técnica para os produtores de caju foi na intenção de melhorar e levar novas tecnologias de plantio e irrigação para a comercialização.
“O objetivo é fortalecer a agricultura familiar através da introdução de novas técnicas, assegurando a renda dessas famílias e expandindo a cultura, formando novos pomares e conquistando novos mercados”, disse Romildo.
Ainda segundo o coordenador, apesar da ausência de chuva, o projeto teve muito êxito e os produtores estão sobrevivendo e tirando sua renda adicional graças à renda do caju. “Uma grande empresa de alimentos já se interessou pelo produto e isso é fruto da nossa intervenção”.
O fortalecimento da cajucultura familiar nas comunidades rurais do semiárido do nordeste da Bahia envolve três territórios de identidade, Semiárido Nordeste II, Litoral Norte e Sisal, nos municípios de Jeremoabo, Ribeira do Pombal, Ribeira do Amparo, Olindina, Santa Brígida, Sátiro Dias, Nova Soure e Água Fria.
Na primeira fase, foram distribuídas 50 mil mudas. Já na segunda, os técnicos da Ater foram capacitados para produção de 30 mil mudas de caju-anão-precoce. Foram feitos enchimento dos sacos, escolha e plantio das sementes de caju doadas pela comunidade, aprendizado e prática das técnicas de enxertia do caju, além do monitoramento no desenvolvimento das mudas.
Foram realizadas também correntes para marcação de covas com espaçamento adequado para plantio do caju-anão-precoce, como pré-condição do recebimento e plantio das mudas.
Em uma capacitação, os beneficiários conheceram as práticas de combate a pragas e doenças e o manejo adequado da cultura, como a poda e demonstração de coroamento do solo na área da copa da árvore para favorecer a produção de frutos na safra.
O projeto coincide com a fase final, da frutificação dos frutos prontos pra serem comercializados nas comunidades que iniciaram o plantio de caju-anão- precoce a aproximadamente seis anos e que, hoje somadas todas as comunidades, já ultrapassam 200 mil pés. Algumas ainda estão em fase inicial no aproveitamento do pedúnculo além da castanha, e outras devem solidificar com o contrato de fornecimento do pedúnculo para o mercado.
Foco no fortalecimento
De acordo com o coordenador da equipe técnica que acompanha os produtores, Denison Souza Monteiro, o projeto da Cediter, executado pela CAR, começou em 2008, com o intuito de fortalecer a cajucultura em municípios que mais concentram a produção, em uma região carente de assistência técnica.
“Entre os beneficiários, detectamos aqueles que se enquadram não como produtores, mas como extrativistas, que tiravam o caju de forma predatória, sem pensar na sua produção e na qualidade. Através de dias de campo e das visitas constantes às plantações, levamos o conhecimento para os produtores”, explicou Denison.
A técnica da Cediter, Tainara Silva, declarou que foi um trabalho também de organização da comercialização dos produtores. “Antes eles vendiam muito para atravessadores, que não firmam nenhum compromisso. Fizemos com que tivessem acesso a grandes empresas”.
Tainara destacou ainda que muitos tinham o pensamento de só utilizar a castanha, e hoje, com o conhecimento, eles entendem que o fruto também é rentável. “O caju é resistente e veio quando chegou a escassez da chuva. O caju é o 13º do agricultor”.
Para Manoel Antônio dos Reis, 54 anos, agricultor da comunidade de Baixa da Tranqueira, em Jeremoabo, a vida melhorou muito depois da chegada da assistência técnica. “Aprendemos a trabalhar melhor com os cajueiros. Agora sabemos fazer a poda da forma correta, combater pragas e, principalmente, fazer a substituição de copas. Com esse processo de enxertia, temos a certeza que teremos um cajueiro de qualidade, e isso está melhorando os frutos que colhemos aqui”.
Fonte: Tribuna da Bahia (Clique Aqui!)

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

APL da Cajucultura de Barreira realiza confraternização



O Comitê Gestor Local da Cajucultura de Barreira a partir de suas representações Institucionais, realizou no ultimo dia 12 de dezembro, as 14:00h, na Sede do Instituto CENTEC de Barreira, um momento festivo de confraternização. 

O objetivo principal do evento foi apresentar as ações executadas pelas Instituições membros e parceiras do referido Comitê e promover um momento de integração e descontração entre todos aqueles que direto e indiretamente contribuem para o fortalecimento da atividade da cajucultura no Município. 

Além dos membros representantes do Comitê estiveram presentes as seguintes autoridades:

Sr. José dos Santos, coordenador da UEPE/CENTEC de Barreira
Sr. Raimundo Nonato, supervisor do Campo Experimental da EMBRAPA de Pacajus
Sr. Guido Alves, representante da Câmara Setorial do Mel
Sra. Vilma Moreira, professora representante da UNILAB
Sr. Wagner Jucá, empresário da área de processamento do pedúnculo do caju
Sr. Francisco José – Franzé, presidente da ASCAJU e atual Secretário de Agricultura de Horizonte
Sr. Antonio Francisco – Chico do calcário, da empresa de mineração
Sra. Luisiane Gondim, cooperativa Nacional da Agricultura Familiar e empreendimentos Rurais.

Agradecemos a todos os presentes, especialmente aos agricultores familiares, atores principais dessa organização e realização, na esperança de contar com todos os membros e colaboradores durante todo o próximo ano.



Um FELIZ NATAL e um próspero 2013 com significativas produções de caju


Maria Luciene

Representando toda Coordenação do Comitê Gestor da Cajucultura de Barreira



Segue abaixo o registro fotográfico









domingo, 9 de dezembro de 2012

Rapadura de caju seria apreciada por Luiz Gonzaga




Ver vídeo ? (Clique Aqui!)


Gonzaga cantava a natureza, mas também as delícias da comida nordestina. Na música “Eu vou pro crato” ele diz que vai comer arroz com pequi, feijão com rapadura e farinha do cariri. E com saudade de Pernambuco, ele lamenta estar longe da sanfona, da peixada, do caju.
Que tal juntar as duas coisas?  O Via Brasil especial sobre Luiz Gonzaga ensina a fazer rapadura de caju – um doce que com certeza seria apreciado pelo nordestino de Exu.

Ingredientes:
- 12 kg de caju sem castanha
- 1 kg de açúcar
- 3 colheres de leite em pó
- suco de limão

Como fazer:
Corte o caju em rodelas e deixa cozinhar em 1l de água até amolecer um pouco.
Deixe escorrer por 2 horas. Depois coloque numa panela com açúcar. Acrescente o
leite em pó e mexa até engrossar a calda. Depois que a mistura estiver amassada,
leve para a forma.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Deputado Duquinha, leva a ASCAJU e o Museu do Caju para o Festival do Camarão da Costa Negra


IV Festival Internacional do Camarão da Costa Negra


ESFORÇO E DEDICAÇÃO . Iniciativa marcada pela visão do empresário Livino Sales que, desde o início, mediante recursos financeiros e esforços pessoais, viabilizou a realização do evento. A criação do festival é fruto do trabalho pessoal do empresário Livino Sales. Seu objetivo, com o Festival, é mostrar ao Brasil e ao mundo a potencialidade da região da Costa Negra para produzir um camarão diferenciado, de muita qualidade. Diz ele: “Eu espero que o Festival Internacional do Camarão se transforme no maior do mundo tanto na parte técnica como na gastronomia. Estamos querendo mostrar o que temos de melhor no setor”.

Parabéns ao Deputado Duquinha e ao Empresário Livino Sales, por disponibilizar um espaço para a Cajucultura

Sugerimos que no próximo ano tenha um painel somente com pratos a base de Castanha e de Caju, pois devemos surpreender os turístas da Copa positivamente, e este festival é um ótimo canal de comunicação com os Chef´s do mundo inteiro...


Deputado Duquinha com amigos com o Secretário da ASCAJU Wagner Jucá
e o nosso amigo Gérson, do Museu do Caju


Um Produtor Rural, com a Superintendente do Ministério da Agricultura, Dra. Maria Rufino, e o parceiro Wagner Jucá


Produtos do Caju, apresentados aos visitantes do Seminário


Deputado Duquinha com o nosso parceiro Gérson Linhares


Cajucultores piauienses vendem castanhas de cajú para a Itália




Cajucultores piauienses vendem castanhas de cajú para a Itália













A Central de Cooperativas de Cajucultores do Estado do Piauí,
Cocajupi, e a cooperativa Chico Mendes, localizada na cidade de Modena na Itália, realizaram acordo comercial para exportação de castanha de caju.

A Cocajupi exportará 180 caixas de castanha de caju, cada caixa com 232 quilos, sendo comercializadas por mais de R$ 120 mil, para a cooperativa italiana.

Há mais de um ano a Cocajupi exporta castanha de caju para a Itália, sendo a quinta remessa para exportação. A negociação é realizada devido a conquista da Certificação Comércio Justo, Fairtrade pela entidade.

Os requisitos para ingressar no Comércio Justo são responsabilidade social, sustentabilidade e competitividade dos empreendimentos do setor de agronegócio. Entre os benefícios da certificação está o prêmio repassado aos produtores que fazem parte dessa modalidade de comércio.

A empresa certificadora FLO audita as organizações, analisando se os critérios foram cumpridos, para que recebam o certificado de Comércio Justo, Fairtrade. Essas empresas são acompanhadas por consultores do Sebrae, capacitando, orientando e apoiando para melhorar os critérios a serem avaliados.

Esse certificado permite que os agricultores melhorem seu negócio e possam investir também no comércio exterior, tendo novas oportunidades para vender seus produtos, possibilidade de pré-financiamento e preços justos e estáveis.

“Os produtores de caju que fazem parte da Cocajupi, não ficaram parados com o problema da estiagem, sempre procuraram implementar a exportação, apesar dos valores mais altos devido à estiagem conseguiram exportar e abastecer o mercado nacional e já estamos com grandes perspectivas de negócios” afirma a gestora do Projeto de Fruticultura do Sebrae no Piauí, Geórgia Pádua.

Fonte: Portal AZ em 07/12/2012 (Clique Aqui!)

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

O atuante Comitê da Cajucultura de Barreira, convida...












Castanha de caju é a oleaginosa mais light, diz o Inmetro. Veja o ranking!


O Inmetro fez o teste e descobriu que a diferença de gordura entre as oleaginosas pode variar em até 45%. No teste da gordura insaturada, o primeiro lugar ficou com as nozes.

Veja o vídeo (Clique Aqui!)

Boa sorte aí na areia, dona Encrenca! Nos mercados, pelo menos, a temporada já é da castanha do Pará, das avelãs, macadâmias e nozes. Por isso, o Inmetro decidiu fazer um teste importante com as frutas oleaginosas. 

O relatório completo desse teste você encontra no nosso site. 

“A gente chama de oleaginosas, grãos e sementes que têm um teor de óleo acima de 30%, 35%”, explica a engenheira de alimentos Ana Rauen. 

Amêndoa, amendoim, avelã, castanha de caju, do Pará, sem falar nas macadâmias e nas nozes, que não só fazem sucesso nas festas de fim de ano, como fazem um bem danado. 

“Elas trazem diversos benefícios para a saúde. Entre eles o controle da glândula tireóide, o bom funcionamento dela. Um enorme efeito protetor para o coração, melhora na pressão arterial”, enumera a nutricionista funcional Patricia Augstroze . 

“Ajudam a evitar o envelhecimento precoce”, cita Rauen. 

Mas será que engorda? O Inmetro fez o teste e descobriu que a diferença de gordura entre as oleaginosas pode variar em até 45% e a mais light de todas, sabe qual é? A castanha de caju. 

Light, mas nem tanto. Em cem gramas de castanha do caju, 48 são pura gordura. Depois vem o amendoim, a amêndoa, a avelã, as nozes, a castanha do Pará e por último, a macadâmia. A cada cem gramas, quase 70% são gordura e 623 calorias. 

Isso é um almoço. Para a nutricionista, “equivaleria a um prato bem grande de arroz, feijão, bife, batata frita e uma salada”. 

“Você está consumindo em um pacotinho de macadâmia quase toda a gordura que você tem que consumir por dia”, ressalta xx. 

Mas os fãs da macadâmia não precisam se desesperar. Boa parte dessa gordura faz bem. 

“A macadâmia tem bastante gordura insaturada. As gorduras insaturadas são benéficas para o organismo porque reduzem o colesterol ruim sem reduzir o colesterol bom”, explica a técnica do Inmetro Juliana Caribé. 

No teste da gordura insaturada, o primeiro lugar ficou com as nozes. 

O Inmetro também mediu a quantidade de gordura saturada nas oleaginosas e essa sim é preocupante. 

“A gordura saturada é muito prejudicial para o coração porque pode aumentar o colesterol ruim e baixar o bom, isso faz com que a longo prazo o paciente sofra um risco eminente de sofrer um infarto, um AVC, algum tipo de doenças cardiovascular.”, aponta a nutricionista Patricia. 

A campeã nessa gordura que aumenta o colesterol ruim foi a castanha do Pará. 

“Ela ultrapassa os valores diários recomendados pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, então é necessário consumir com moderação”, evidencia a técnica do Inmetro.. 

Para quem tem problema com o colesterol, as melhores opções são as amêndoas, as avelãs e as nozes. Só não pode exagerar. Um punhadinho por dia está de bom tamanho. 
“Outra coisa muito importante, que não sejam estas oleaginosas salgadas ou tostadas. Que elas sejam cruas e que a gente guarde na geladeira quando chegar em casa”, orienta a nutricionista. 


Inmetro testa quais os tipos de castanhas e sementes mais saudáveis

domingo, 2 de dezembro de 2012

Homenagem ao "Rei do Baião" Luis Gonzaga


Quer escutar a Rádio Acauã? (Clique Aqui!)

Toda homenagem é pouca a este Homem que tão bem representou o nordestino...

Na seca, falta chuva, falta tudo...

Falta até o Caju !

Vamos escutar o Acauã para espantar os males da seca...