O Inmetro fez o teste e descobriu que a diferença de gordura entre as oleaginosas pode variar em até 45%. No teste da gordura insaturada, o primeiro lugar ficou com as nozes.
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Boa sorte aí na areia, dona Encrenca! Nos mercados, pelo menos, a temporada já é da castanha do Pará, das avelãs, macadâmias e nozes. Por isso, o Inmetro decidiu fazer um teste importante com as frutas oleaginosas.
O relatório completo desse teste você encontra no nosso site.
“A gente chama de oleaginosas, grãos e sementes que têm um teor de óleo acima de 30%, 35%”, explica a engenheira de alimentos Ana Rauen.
Amêndoa, amendoim, avelã, castanha de caju, do Pará, sem falar nas macadâmias e nas nozes, que não só fazem sucesso nas festas de fim de ano, como fazem um bem danado.
“Elas trazem diversos benefícios para a saúde. Entre eles o controle da glândula tireóide, o bom funcionamento dela. Um enorme efeito protetor para o coração, melhora na pressão arterial”, enumera a nutricionista funcional Patricia Augstroze .
“Ajudam a evitar o envelhecimento precoce”, cita Rauen.
Mas será que engorda? O Inmetro fez o teste e descobriu que a diferença de gordura entre as oleaginosas pode variar em até 45% e a mais light de todas, sabe qual é? A castanha de caju.
Light, mas nem tanto. Em cem gramas de castanha do caju, 48 são pura gordura. Depois vem o amendoim, a amêndoa, a avelã, as nozes, a castanha do Pará e por último, a macadâmia. A cada cem gramas, quase 70% são gordura e 623 calorias.
Isso é um almoço. Para a nutricionista, “equivaleria a um prato bem grande de arroz, feijão, bife, batata frita e uma salada”.
“Você está consumindo em um pacotinho de macadâmia quase toda a gordura que você tem que consumir por dia”, ressalta xx.
Mas os fãs da macadâmia não precisam se desesperar. Boa parte dessa gordura faz bem.
“A macadâmia tem bastante gordura insaturada. As gorduras insaturadas são benéficas para o organismo porque reduzem o colesterol ruim sem reduzir o colesterol bom”, explica a técnica do Inmetro Juliana Caribé.
No teste da gordura insaturada, o primeiro lugar ficou com as nozes.
O Inmetro também mediu a quantidade de gordura saturada nas oleaginosas e essa sim é preocupante.
“A gordura saturada é muito prejudicial para o coração porque pode aumentar o colesterol ruim e baixar o bom, isso faz com que a longo prazo o paciente sofra um risco eminente de sofrer um infarto, um AVC, algum tipo de doenças cardiovascular.”, aponta a nutricionista Patricia.
A campeã nessa gordura que aumenta o colesterol ruim foi a castanha do Pará.
“Ela ultrapassa os valores diários recomendados pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, então é necessário consumir com moderação”, evidencia a técnica do Inmetro..
Para quem tem problema com o colesterol, as melhores opções são as amêndoas, as avelãs e as nozes. Só não pode exagerar. Um punhadinho por dia está de bom tamanho.
“Outra coisa muito importante, que não sejam estas oleaginosas salgadas ou tostadas. Que elas sejam cruas e que a gente guarde na geladeira quando chegar em casa”, orienta a nutricionista.
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