As
novas unidades poderão beneficiar até 8 mil quilos de castanhas de
caju por mês. Além de representantes da Fundação Banco do Brasil,
do BNDES, Sebrae e COOPERACAJU, o evento terá a participação do
Governador do Estado da Bahia.
Por
Laura Muradi
Comunidades
da agricultura familiar de Ribeira do Amparo e Novo Triunfo,
municípios baianos, inauguram, no dia 18/04, duas Unidades de
Beneficiamento de Castanha de Caju. Além de cajucultores de
diversos municípios do nordeste do Estado, o evento terá a
participação do Governador da Bahia, Jacques Wagner; do
Presidente da Fundação Banco do Brasil, Jorge Streit; do
Superintendente Estadual do Sebrae, Edval Passos; do Superintendente
Banco do Brasil na Bahia, João Batista Trindade Filho; de Dalmo
Hiroshi, gerente do Departamento de Economia Solidária do Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); de
representantes da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA)
e de prefeituras locais.
A
implementação da tecnologia social “minifábricas de caju” faz
parte do Programa Trabalho e Cidadania, da Fundação Banco do
Brasil. O Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar na
Cadeia Produtiva do Caju se materializa por meio da implantação de
minifábricas e centrais de processamento de castanhas nos estados da
Bahia, Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte. O investimento social da
Fundação BB no na cadeia produtiva do caju superou R$ 21,5 milhões,
de 2004 a 2011.
Atualmente
existem oito minifábricas instaladas no norte da Bahia e 600
produtores, de 21 municípios, atuam e comercializam seus produtos a
partir dessas unidades. As minifábricas tem capacidade operacional
de produzir 300 quilos de castanha por semana e 1.600 quilos por mês,
sendo que a capacidade máxima de produção de cada uma das
minifábricas pode chegar a até 8.000 quilos por mês. Durante o ano
essa quantidade pode atingir 80 mil quilos de castanhas beneficiadas.
Segundo
Jeziel Campos, consultor da Fundação BB na Bahia, os produtores
familiares estão animados com a nova perspectiva e forma de
trabalhar. “Hoje (11/04) foi um dia marcado por um acontecimento
histórico para a comunidade de Baixa da Roça. Acabo
de testemunhar o resultado operacional do beneficiamento
das primeiras amêndoas da unidade dessa comunidade,
após três dias de capacitação”, relata Jeziel,
emocionado. O consultor afirma ainda que os cursos de formação para
os 200 cooperados deve continuar durante todo o mês de abril.
Os
investimentos sociais da Fundação Banco do Brasil contribuem para o
desenvolvimento sustentável, geração de trabalho, renda e inclusão
social de cajucultores familiares no semiárido e litoral norte da
Bahia. As ações se dão por meio de incubação de novas
cooperativas e pelo desenvolvimento de ações de assessoria técnica
nas áreas administrativa, organizacional e contábil, incentivando,
com isso, a autonomia e independência dos produtores, para que sejam
capazes de gerir coletivamente os empreendimentos.
São
parceiros nos empreendimentos de Ribeira do Amparo e Novo Triunfo:
Fundação Banco do Brasil, BNDES, Banco do Brasil,
Superintendência de Agricultura Familiar da Bahia
(SUAF), Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA),
Comissão Ecumênica dos Direitos da Terra (CEDITER), Pastoral
Rural e SEBRAE/BA.
Serviço
Cooperativa
Regional dos Agricultores Familiares de R. Amparo, Cipó e Ribeira do
Pombal (Cooperprac)
Data:
18/04/2012
Horário:
10:30h
Local:
Boa Hora – Ribeira do Amparo/BA
Cooperativa
Regional dos Agricultores Familiares de Antas, Novo Triunfo e Sítio
do Quinto (Coopans)
Data:
18/04/2012
Horário:
15:00h
Local:
Baixa da Roça, Novo Triunfo/BA
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