3) Matéria do Diário do Nordeste
"A prática, além de bastante lucrativa para esse tipo específico de atravessador, tem se mostrado nociva para os produtores cearenses. Só na região Norte, onde começou essa prática no Estado, há entre 35 mil e 40 mil toneladas de castanha nas mãos dos especuladores"
Opinião do Zé do Caju:
Realmente a prática é lucrativa para este tipo de atravessador, mas não é nociva para o Produtor, ao contrário, pois ele paga um preço melhor para o produtor do que o industrial, logo esta prática é nociva sim ao industrial e só...
Não queremos a falência dos industriais, mas vamos "dar a César o que é de César", vamos falar a verdade !
4) Matéria do Diário do Nordeste
(...) em média, a compra é feita por R$ 1,20 na safra e revendida para o setor industrial, meses depois, por R$ 2,30. Segundo Paulo, atualmente, o ápice da produção rural chega a 150 Kg por hectare quando há 15 anos esse número era de 600 Kg/ha. "Hoje, temos 402 mil hectares, mas 30% dessa área estão totalmente improdutiva", conta"
Opinião do Zé do Caju:
Ora, se a castanha é comprada por R$ 1,20 ou mais, e esta mesma castanha é revendida a indústria, não só por R$ 2,30, mas até R$ 3,00, como foi em 2010 isto significa que existe margem para pagar melhor ao produtor, e porque não fazem isto ? Ora, é porque especulam também, ora bolas !!!
Já a produção a 15 anos atrás, em 1995, foi somente de 80.896, uma média de 202 quilos, levando em consideração 400.000 ha.. Os dados acima são do IBGE
5) Matéria do Diário do Nordeste
Tal situação tem forçado as empresas a comprarem a matéria-prima de outros países, especialmente do continente africano. Segundo a superintendente da Cascaju, Annette de Castro Reeves, a capacidade industrial hoje se encontra acima de 400 mil toneladas e mesmo uma safra normal no Brasil, ao redor de 300 mil toneladas não atende às necessidades.
Opinião do Zé do Caju:
Estão querendo manipular a opinião pública, mas até quando ?
Não são os especuladores que forçam a importação, a castanha que estão em poder dos especuladores, vão toda para a indústria, não vão para fornos de caldeiras e além disso a um preço que deveria ter sido pago ao produtor e não ao especulador
O problema que leva a importação é a baixa produção, a baixa produtividade, acho bom deixar de hipocrisia
Se o Estado e o industrial ajudassem o produtor daqui, não seria necessário comprar na África, se fosse pago um preço justo, nós teríamos condições de cuidar de nossos pomares, mas se o Cajueiro, hoje, é inviável economicamente, por que eu vou tratar do pomar, se não sou remunerado por isto ?
Se existe capacidade ociosa, significa que tem muito dinheiro investido sem retorno, aumentemos a produção e a produtividade, que conseguiríamos "rodar" a indústria sem necessidade de importação, bastaria termos a produtividade da Índia, ou Vietnã, que seríamos auto-suficientes
Outra coisa a produção brasileira nunca atendeu a capacidade ociosa, conclui-se que superestimaram as indústrias
5) Matéria do Diário do Nordeste
"A busca de castanha importada na entressafra passa a ser necessária para manter as fábricas funcionando nos momentos de escassez. A experiência demonstrou que a castanha recebida até o presente momento teve excelente rendimento e nível de limpeza, melhorando o out-put de amêndoas", diz.
Opinião do Zé do Caju:
Nunca fomos contra a importação, mas somos contra aos baixos preços praticados aqui e que inviabilizam a produção, pois não pagam nossos custos
Só não acreditamos que a castanha importada é melhor que a nossa, e se o out-put da importada é melhor, é devido aos cajueiros lá serem bem tratados, lá as políticas são de Estado e não de Governo
O que precisamos é de união para revitalizar a cajucultura, pois Moçambique vai sobre taxar a castanha em 20% para exportação, e quando os outros países africanos fizerem o mesmo ? Aí quero ver o que acontecerá...
6) Matéria do Diário do Nordeste
Para o presidente do Sincaju, algumas ações, listadas em uma carta declaratória entregue no início deste ano ao governador Cid Gomes, ainda podem resgatar o setor. Dentre as soluções, a primeira seria cobrar ICMS dos especuladores, já que o Estado também está sendo lesado por essa prática. Outra medida poderia ser o aproveitamento de armazéns da Conab, com a venda direta do produtor, a partir de melhorias na logística de distribuição da castanha para o segmento industrial.
Opinião do Zé do Caju:
Cobrar ICMS dos especuladores ? Esta castanha vai para a indústria, a indústria compra esta castanha, isto não aumentariam o custo de produção da indústria ? Não provocaria um impacto no preço de venda internacional ? Já que a nossa castanha é uma das melhores do mundo e tem um preço em média US$ 0,05 (cinco cents) abaixo dos nossos concorrentes ?
Boa idéia esta de aproveitamento dos armazém da CONAB, isto se nos pagassem o preço que pagam para os especuladores, mas de R$ 1,35 (um real e trinta e cinco centavos) ? Tenha santa paciência...
Sobre a logística para a indústria está bem montada, existem compradores, em todo o estado, mas tinham que ser oficializados, cadastrados e colocado uma placa de pré-posto da indústria, aí sim.
7) Matéria do Diário do Nordeste
De acordo com Paulo de Tarso, para revitalizar a Cajucultura no Ceará, também seria necessária a união de todos os agentes envolvidos, inclusive, os financeiros. "Precisamos de que o Banco do Nordeste e Banco do Brasil ofereçam linhas de crédito mais acessíveis para os pequenos e médios produtores. O que ocorre hoje é a presença do especulador emprestando dinheiro para ajeitar o pomar, por exemplo. Isso acaba amarrando parte da produção", explica.
Opinião do Zé do Caju:
Concordamos que é necessária a união de todos e inclusive dos agentes financeiros
Agora não creditamos que hoje esteja sendo adiantado dinheiro, e se tiver eu aceito, tem algum aí para me emprestar ?
Eu vendo a minha castanha toda a quem me adiantar dinheiro, duvido muito, pois é o negócio mais arriscado que existe, alguém duvida ?
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Bom meus diletos internautas e leitores, agora vejam o que nós já falamos sobre a mal fadada especulação e tire suas conclusões...