Comentário do Zé do Caju:
Tivemos o prazer de conhecer o Deputado Betinho Rosado, pessoalmente e sabemos de sua competência, entretanto vimos lembrá-lo que pela nobreza do pedúnculo, colocar para ração animal não é a solução para ajudar o produtor, pois não existe agregação de valor
Sendo assim, deixamos o recado:
"Caju é alimento, (diz o grande cajucultor, Jaime Aquino), alimento de gente e não de bicho"
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Veja a matéria na Íntegra
O
secretário de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca - SAPE,
Betinho Rosado, visitou nessa quinta-feira (01) o município de Cerro
Corá, onde participou de um Dia de Campo. Na ocasião, ele
acompanhou de atividades no Povoado Albino, presenciando a conclusão
e demonstração da unidade de engorda de carneiro com ração de
caju, e na comunidade rural Sítio Novo, onde participou do
lançamento de uma mini fábrica de castanha.
A
programação também contou com palestra para explicar aos
agricultores daquela região sobre os positivos resultados trazidos
pela ração do caju. Caprinos ovinos que na estação seca do ano
chegam a perder mais de 25 gramas de peso vivo por dia, quando
suplementados com ração de caju de boa qualidade podem ganhar acima
de 150 gramas de peso vivo/dia, favorecendo e incrementando a
sustentabilidade do semiárido.
A
Emparn, em parceria com a Embrapa Agroindústria Tropical e
Emater/RN, iniciaram em 2007 a condução de Unidade Técnicas
Demonstrativas de Ração de Caju (UTDRCaju) como suplemento
alimentar para cabritos e borregos.
Na
composição e balanceamento da ração os ingredientes podem variar
em função do custo da aquisição. Geralmente, a formulação
exclusiva para ruminantes contém: Resíduo de caju (50%), Torta de
Algodão (15-20%), Torta de coco ou resíduo de castanha de caju
(14-19%), Milho/sorgo (10%), Farinha de osso calcinha (3%), Ureia
pecuária (2%) e Sal de cozinha (1%). Essa formulação apresenta em
torno de 22% de proteína bruta, 3.000 kcal/kg de energia bruta, 1,0%
de cálcio e 0,7% de fósforo.
Em
unidades conduzidas em Boa Vista (Severiano Melo), Melancias (Apodi)
e Chafariz (Mossoró), os animais apresentam um ganho médio de peso
vivo de 12 a 16 kg em 120 dias, concluindo-se pela viabilidade
técnica-econômica do manejo alimentar até um empate de custos e
receitas, por possibilitar a venda de animais gordos em períodos
secos, de escassez de oferta no mercado. A sustentabilidade do manejo
é amplamente favorável para uma relação de preços em que a venda
de um kg de carne caprino-ovina equivale à aquisição de 14 kg de
ração.
O
prefeito do município de Cerro Corá, Raimundo Marcelino, agradeceu
ao secretário Betinho Rosado pela presença nas comunidades rurais
do Rio Grande do Norte. "Acredito que estamos vivendo algo
inédito na história do nosso estado. Ver um secretário de
Agricultura tão próximo dos agricultores e das comunidades rurais.
Isso mostra o compromisso do Governo da Dra. Rosalba Ciarlini com a
agricultura", disse o prefeito.
Participaram
também do Dia de Campo em Cerro Corá o secretário adjunto da SAPE,
José Simplício; o presidente da Emparn, José Geraldo; lideranças,
autoridades políticas e agricultores da região.
Fonte: Jus Brasil (Clique Aqui!)
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