O Ceará concentra a produção e o beneficiamento no território nacional |
Quantidade representa um acréscimo de 122% em relação ao que foi importado em 2011, ou seja, 45 mil toneladas
O Brasil deverá importar, somente neste ano, um volume de 100 mil toneladas de castanha de caju para serem processadas nas fábricas nacionais, a maior parte delas, localizadas no Ceará.
A quantidade representa um acréscimo de 122% em relação ao que foi importado em 2011, que foi de 45 mil toneladas.
A informação foi antecipada na manhã de ontem, pelo presidente do Sindicaju (Sindicato das Indústrias de Beneficiamento de Castanha de Caju e Amêndoas Vegetais do Ceará), Evilázio Marques, durante encontro com exportadores indianos de castanha "in natura".
A Índia é o segundo maior produtor mundial de castanha, atrás apenas do Vietnã. O Brasil, que possui produção e beneficiamento concentrados no Ceará, ocupa hoje a terceira posição. De acordo com Marques, o Brasil possui uma capacidade instalada para o beneficiamento da castanha de caju de 600 mil toneladas/ano. Contudo, a produção nacional gira em torno de 250 a 300 mil toneladas.
"Nós damos, sempre, preferência à castanha nacional. Mas, como a produção do País não é suficiente, temos que importar", afirma. Ele aponta que 2011 foi o primeiro ano em que se realizou uma importação em larga escala da matéria-prima, na ocasião, trazida da África do Sul.
Exportação de amêndoas
No ano passado, o Brasil exportou 26 mil toneladas de amêndoas de castanha de caju processadas, o que gerou faturamento de US$ 227 milhões. Caso a capacidade instalada fosse utilizada em sua totalidade, o País poderia ter gerado divisas estimadas em US$ 500 milhões.
"A castanha é um produto de grande aceitação em todo o mundo, movimentando um valor de US$ 1 bilhão", destaca Marques. Do total de castanha beneficiada exportada pelo País, ele afirma que mais de 90% são provenientes do Ceará, havendo uma pequena produção, em torno de 5% do total, no Rio Grande do Norte e de apenas 2%, no Piauí.
Em relação à importação, intermediada pelo empresário indiano, que se encontra em visita ao Ceará, com objetivo de vender castanha in natura do continente africano, Marques afirma: "eu acho louvável a vinda dele, porque mostra o respeito dos empresários do mundo às nossas empresas associadas". Revela também o interesse dos exportadores mundiais de suprir a demanda reprimida do mercado.
Relevância social
Além de ser o principal produto da pauta de exportações e um dos principais geradores de divisas do Estado, a castanha de caju é de grande relevância social para o Ceará.
O agronegócio do Caju gera, atualmente, dez mil empregos diretos e 35 mil indiretos, promovendo emprego e renda, justamente no período de entressafra das demais culturas, no campo.
Insuficiência
600 mil toneladas é a capacidade instalada atual da indústria nacional, porém a produção brasileira somente chega a 300 mil toneladas
A quantidade representa um acréscimo de 122% em relação ao que foi importado em 2011, que foi de 45 mil toneladas.
A informação foi antecipada na manhã de ontem, pelo presidente do Sindicaju (Sindicato das Indústrias de Beneficiamento de Castanha de Caju e Amêndoas Vegetais do Ceará), Evilázio Marques, durante encontro com exportadores indianos de castanha "in natura".
A Índia é o segundo maior produtor mundial de castanha, atrás apenas do Vietnã. O Brasil, que possui produção e beneficiamento concentrados no Ceará, ocupa hoje a terceira posição. De acordo com Marques, o Brasil possui uma capacidade instalada para o beneficiamento da castanha de caju de 600 mil toneladas/ano. Contudo, a produção nacional gira em torno de 250 a 300 mil toneladas.
"Nós damos, sempre, preferência à castanha nacional. Mas, como a produção do País não é suficiente, temos que importar", afirma. Ele aponta que 2011 foi o primeiro ano em que se realizou uma importação em larga escala da matéria-prima, na ocasião, trazida da África do Sul.
Exportação de amêndoas
No ano passado, o Brasil exportou 26 mil toneladas de amêndoas de castanha de caju processadas, o que gerou faturamento de US$ 227 milhões. Caso a capacidade instalada fosse utilizada em sua totalidade, o País poderia ter gerado divisas estimadas em US$ 500 milhões.
"A castanha é um produto de grande aceitação em todo o mundo, movimentando um valor de US$ 1 bilhão", destaca Marques. Do total de castanha beneficiada exportada pelo País, ele afirma que mais de 90% são provenientes do Ceará, havendo uma pequena produção, em torno de 5% do total, no Rio Grande do Norte e de apenas 2%, no Piauí.
Em relação à importação, intermediada pelo empresário indiano, que se encontra em visita ao Ceará, com objetivo de vender castanha in natura do continente africano, Marques afirma: "eu acho louvável a vinda dele, porque mostra o respeito dos empresários do mundo às nossas empresas associadas". Revela também o interesse dos exportadores mundiais de suprir a demanda reprimida do mercado.
Relevância social
Além de ser o principal produto da pauta de exportações e um dos principais geradores de divisas do Estado, a castanha de caju é de grande relevância social para o Ceará.
O agronegócio do Caju gera, atualmente, dez mil empregos diretos e 35 mil indiretos, promovendo emprego e renda, justamente no período de entressafra das demais culturas, no campo.
Insuficiência
600 mil toneladas é a capacidade instalada atual da indústria nacional, porém a produção brasileira somente chega a 300 mil toneladas
Fonte: Jornal Diário do Nordeste (Clique Aqui!)
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