quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Deputados representantes dos Cajucultores no nosso Estado, formam comitiva de representantes do Setor para reunião com Governador Cid Gomes

Os Deputados Hermínio Resende, Deputado Manoel Duca e convidados do setorestarão almoçando com o Governador Cid Gomes, entre eles o Dr. Flávio Sabóya, Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária, Sr. Lúcio Carneiro, representante dos industriais e Sr. João Batista, Presidente da Câmara Setorial da Cajucultura e Presidente da ASCAJU, Associação de Cajucultores do Estado do Ceará


Na pauta "A Situação atual da Cajucultura"


Como nossos produtores e trabalhadores internautas, estamos nesta luta desde o dia 03/11 e tivemos apoio dos Deputados acima citado, legítimos "Zés do Caju"


Lembro aos Deputados o seguinte: 


1- PREÇO DA CASTANHA


A Castanha importada custou, em seu país de origem, US$ 1,30 (um dólar e trinta cents), o equivalente hoje a R$ 2,34 (dois reais e trinta e quatro centavos) e com despesa, a mesma ficou próximo a R$ 2,97 (dois reais e noventa e sete centavos)


Alguma dúvida sobre o preço da castanha com as despesas é só perguntar a alguém que ajudou na importação 


O preço da castanha hoje é por volta de R$ 1,20 (um real e vinte centavos), preço 49% (quarenta e nove por cento) menor que o preço da castanha importada em seu país de origem



Conclusão: 

Sabemos que a castanha  é um comodite e por isto esta suscetível ao mercado internacional, se os industriais dizem que não se pode fixar um preço mínimo por causa da volatilidade do dólar, então, não tem problema ! Nós aceitamos que o nosso preço seja o preço do quilo da castanha no mercado internacional...

Topas ?

2- O Total de castanha importada foi:

Castanha importada em setembro de 2011


Castanha importada em outubro de 2011

Fonte: SECEX (clique aqui)

Total de castanha importada

Setembro

Valor em dólar US$ 38.338.302,00   Peso   29.571.916  Preço por quilo  US$ 1,29


Outubro   

Valor em dólar US$ 42.010.318,00   Peso   32.109.204  Preço por quilo  US$ 1,30


Total Geral

Valor em dólar US$ 80.348.620,00

Peso 61.681.120 ou seja 61.681 toneladas


Produção de Castanha nos últimos 20 anos, segundo o I.B.G.E.

1.494.907 / 20 = 74.745 X 1.000 = 74.745.000

Considerando que a média de produção nos últimos 20 anos, segundo o I.B.G.E. é de 74.745 toneladas, conclui-se o seguinte:

Os industriais compraram 82,5 % (oitenta e dois virgula cinco) por cento de uma safra, ou seja quase uma safra, dentro de nossa safra

Isto é correto ? 

3- Tudo o que for pleiteado pelos por todos os grupos se resumirá em uma única coisa, que pedindo isto se pede tudo:

- Revitalizar a Cajucultura Cearense, a exemplo do Cacau na Bahia, em que foram investidos algo em torno de 2 (dois) Bilhões de reais


Boa sorte a todos !!




segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Existe elo mais fraco na Cajucultura ? Por quanto tempo ?



Esta imagem exemplifica muito bem o que acontece com a cajucultura, de um lado alguns que pensam ser fortes, prejudicando a quem eles mais precisam, e mostram todo o seu torpor e aviltamento a milhares de pobres cajucultores que por falta de oportunidades, ou simplesmente por amor a terra ainda estão na atividade

Enquanto 9 ditarem as regras de 90.000 e estes noventa mil não se organizarem as coisas vão continuar de mal a pior

Estes não querem acordo, não se interessam em dialogar conosco...

Afinal de contas, porque deveriam ? 

Talvez digam estes (ou aquele que nunca quer falar de preço): 

"Um "bloguinho" de quinta categoria que nem lido é pelo produtor, pode nos amedrontar ? Não vamos discutir preço com estes "doidinhos", eles vão desistir daqui a pouco e ninguém lembrará deste triste episódio, em que pela primeira vez no Ceará, estes "coitados" nos afrontaram, colocando matérias em jornais que nunca deveriam ter saído. Já pensou se os americanos verem isso ? Vão achar que nós não estamos fazendo o FAIRTRADE (comércio justo). Tenhamos calma, isto vai passar !"

Esquecem estes que em nosso Estado existe Governador e o nosso Governador Cid Gomes, um dia trará fim a esta situação, pois ele não gostará de ser lembrado por ter presenciado a maior crise em um setor, e não ter ajudado, aliás este é O SETOR, mais importante da economia de nosso Estado

Prezado Governador Cid !

Se nossa estratégia estiver errada e nós não formos dignos de sua atenção, lembre-se pelo menos dos trabalhadores e agricultores familiares que neste momento estão passando necessidades e são obrigados a vender a sua castanha por qualquer preço

PROMETEMOS CONTINUAR COM A NOSSA TENTATIVA DE SER ESCUTADO !!

E AFIRMO QUE UM DIA SEREMOS !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Assinado: Zé do Caju



Carta de um "Zé do Caju" teimoso

Realmente o preço tem que subir é agora pois não dá para esperar para o final da safra, pois não podemos ter mais uma ano no prejuízo

Nossas economias foram todas no ultimo trato e sem outros apelativos para saber que quem  paga a conta é o medio produtor, pois o PRONAFIANO pediu dinheiro emprestado para custeio é perdoado, tem rebate ou não paga


Já a história do Oídio, constatado pelos tecnicos desde 2007, somente agora  ápos a safra deverá ser liberado o Enxofre para uso agricola, muito tarde, pois deveria ter sido distribuido gratuitamente no mês de Junho  passado, isto para todos e não somente para os pequenos, afinal de contas o Brasil é de todos, ou não é ?

Produtores usam uma mística aceita por todos, em que o pobre pode quebrar, pois já vive liso, enquanto os Seis Pilares ricos nada sofrem, pois com ou sem crise estão patrimonialmente mais fortalecidos e unidos prontos para enfrentar qualquer barreira

Estes são ótimos nas sugestões dos problemas do cajucultor, o que não lhes compete, mas orientam, como colher pendúnculo rapidinho pois azeda no outro dia, consorcia com mandioca e vende as máquinas para pagar a mão de obra das Sete Limpas e colheita no proximo ano ou bota o bode dentro, mas cuidado pois antes tem fazer cerca de 8 fios de arame e umas plaquinhas informando-os que é proibido comer os brotos das mudas ou enxertos das copas substituídas

Antigamente diazia-se pejorativamente para alguem que parecia desocupado, "Vá Vender Banana!" Hoje com bananeiros bem de vida, a praga sobrou para nós, "Vá Vender Caju!"  e não reclama do preço da castanha pois é um Vicio Antigo, e certamente sem solução aí pode mim chamar mesmo de "ZÉ TEIMOSO"

Cajucultores de Horizonte participam do VII Caju Nordeste


A Prefeitura Municipal de Horizonte – PMH através de sua Secretaria de Agricultura, Recursos Hídricos e Meio Ambiente – SEAGRHIM, participou do 8º Caju Nordeste no Município de Beberibe

A caravana do caju de Horizonte contou com a participação de 30 produtores rurais, todos filiados a Associação dos Cajucultores do Estado do Ceará – ASCAJU. Alem das palestras técnicas. Cursos e oficinas sobre a cultura do caju a caravana também objetiva fortalecer o movimento pela revitalização da cajucultura liderado pela ASCAJU e pela Federação da Agricultura do Estado do Ceará – FAEC

O setor necessita urgentemente de ações governamentais e não governamentais de toda sociedade cearense para salvar a cadeia produtiva do caju no seu elo mais sensível e impactado que é o setor de produção no campo, ou seja, nosso produtor de caju

A caravana reivindicou:

1- Ações de curto e médio prazo com relação a preço mínimo da castanha, que no momento não remunera os custos de produção
2- Assistência técnica dirigida e especifica para a cultura do caju
3- Treinamento e capacitação dos produtores
4- Apoio para o aproveitamento do pedúnculo
5- Desburocratização para acesso ao credito junto as instituições financeiras

Notícia enviada pela: Secretaria de Agricultura, Recursos Hídricos e Meio Ambiente – SEAGRHIM de Horizonte

domingo, 27 de novembro de 2011

Zé do Caju pede socorro

O correspondente do blog do Zé do Caju, Normando Soares, explica para a TV Zé do Caju os objetivos de criar o blog (souprodutordecaju@blogspot.com) e a idéia de virtualizar a luta dos cajucultores do estado do Ceará.

Normando Soares é vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (FAEC), Região Administrativa do Litoral Leste, diretor da Associação dos Cajucultores do Estado do Ceará (ASCAJU), e um entusiasta da cultura do caju. “Sou buliçoso e encontrei na internet a possibilidade de estender a nossa causa, que é a luta por um preço mínimo da castanha, uma assistência técnica abrangente para todos produtores de caju, de todos os tamanhos”.

Alunos de Escola Profissional de Cascavel terão a chance de conhecer experiência do caju no Piauí

Os destaques das três turmas terão a oportunidade de conhecer a experiência do Piauí


Estudantes do curso técnico de Agroindústria da Escola Estadual de Educação Profissional Edson Queiroz, da cidade de Cascavel, visitaram o stand da ASCAJU, no dia 26 de novembro, durante a realização do 8º Caju Nordeste, em Beberibe. O stand também concentrou a equipe do blog do Zé do Caju, onde os estudantes tiveram a oportunidade de conversar sobre a situação da cajucultura cearense, e, em especial de Aracati. 

Na ocasião, o idealizador e correspondente do blog do Zé do Caju, Normando Soares sugeriu uma  parceria com três primeiros lugares, de três turmas existentes na Escola. Os alunos terão a oportunidade de participar da visita técnica cearense ao Piauí, a convite do senador Wellington Dias (PT). Os estudantes viajarão com todas as despesas pagas

Além disso, os estudantes demonstraram interesse diante a sugestão do correspondente do Zé do Caju no Ceará, Normando Soares, em criar um blog (o domínio sugerido: soutecnicoagroindustrial@blogspot.com).

sábado, 26 de novembro de 2011

O Sr.Hélio, Produtor de Caju em Jaguaruana é o mais novo correspondente do " Zé do Caju"

O Sr. Hélio Rocha, produtor de caju em Jaguaruana, tem 80 hectares de cajueiros em seu pomar e gostou da nossa proposta

Em breve postaremos sua entrevista, que por sinal é muito boa e apresenta com realidade a situação atual da cajucultura em nosso estado...

SEJA BEM VINDO, Zé do Caju de Jaguaruana !!

Aproveitamento do caju na alimentação humana pode ajudar na renda familiar da zona rural


Alunos do IFCE de Limoeiro do Norte participam da capacitação


Mesmo no Ceará, estado produtor de caju, os produtores desconhecem a infinidade de pratos que podem ser elaborados a partir do pseudo-fruto. Isso porque a maioria das pessoas tem a cultura de comercializar a castanha, o pendúnculo é descatardo ou desperdiçado. Em outros casos vira ração para animais, embora possa ser aproveitada na alimentação humana. O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Ceará (SENAR-CE), vinculada à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (FAEC), desenvolve cursos de 40h/a sobre o aproveitamento do caju na alimentação humana em comunidades da zona rural.

A instrutora do Senar-CE, Valdiana Vitor, afirma que as pessoas não utilizam este alimento por falta de conhecimento. “Com o caju podemos produzir sopa, farofa de cuscuz, torta de caju, paçoca e muito mais”, afirma. Todas estas receitas são disponibilizadas às familias gratuitamente.
Curso pode contribuir para aumento da renda familiar

Após o curso, as pessoas que participam da capacitação pode comercializar o caju em forma de salgadinho, pastel, patê, bolos, e contribuir na renda familiar. “É uma boa opção, já que o Estado possui em abundância a matéria-prima que é o caju”, conclui.

Existem possibilidades reais do Caju Nordeste ter sua próxima edição em Picos no Piauí

O Caju Nordeste, na sua concepção original, deveria ser itinerante e isto pode vir a acontecer no próximo ano


Em Beberibe, o Prefeito Odivar Facó deu todo o apoio possível e se empenha pessoalmente, mas o Caju Nordeste deve seguir o seu rumo...


O maior evento sobre a Cajucultura no mundo,  iniciou-se em Guanacés, posteriormente foi para  Aracati e agora poderá ir a Picos


Alô Governador Wilson Martins e Senador Wellington Dias, fiquem atentos !!


NÃO PERCAM CENAS DOS PRÓXIMOS CAPÍTULOS !!

Projeto trabalha a inclusão sócio-cultural


Projeto experimental expõe produtos confeccionados por idosos e pessoas com deficiência

Os produtores cearenses de caju estão preocupados com a extinção da atividade. Isso porque a principal reclamação tem sido pelo preço pago por cada quilo de castanha, cerca de R$ 1,20 no Ceará. Em Alagoas, por exemplo, é pago cerca de R$ 2. Outra preocupação são as pragas que assolam a população de cajueiros, com poucos avanços. Desta maneira, produtores, entidade de classe, empresas de tecnologia, e algumas ações do Governo tem buscado a perpetuação da atividade.

Na 8ª edição do Caju Nordeste, de 23 a 26 de novembro, na cidade de Beberibe/CE, o blog Zé do Caju encontrou um exemplo de inclusão sócio-cultural a partir da cultura do caju. Idealizado pelo turismólogo Gerson Linhares que há 15 anos pesquisa a relação do caju com a cultura popular, o projeto experimental Museu do Caju busca aliar cultura popular, relação do caju com a dança, música, referência histórica com os índios, dentre outras.

Gerson Linhares idealizador do Museu do Caju
Atualmente, o projeto que fica localizado na cidade de Caucaia trabalha com 30 idosos que confeccionam lindos artesanatos alusivos ao caju. Gerson Linhares comenta que na época da safra do caju, algumas senhoras elaboram deliciosos pratos, tudo a base de caju. “ O projeto experimental ao receber os visitantes, demonstramos a importância desta atividade para os cearenses, não apenas no aspecto economico, técnico, mas também o social e cultural”.

“Além disso, temos conosco oito pessoas com deficiencia que trabalham confeccionando bolsas e souvenirs. A ideia é transformar este projeto em um grande equipamento cultural, onde pretendemos montar um Museu do Caju. O objetivo é mostrar aos visitantes a elaboração de pratos, produção de cajuína e doce. A referência que o turista tem é apenas da castanha e desconhecem a cajuína, por exemplo.

Outra ideia é estabelecer uma parceria com entidades tecnólogicas com a finalidade de otimizar o espaço do Museu, reunindo também os agricultores. “Este será oprimeiro museu da fruta do Nordeste, unindo cultura, tecnologia, respeitando o caráter social”.

Fuscaju vai até o produtor rural
O projeto atua desde 2007 e agora pretende aproximar-se dos produtores de caju, por isso foi idealizado o Fuscaju. Um automóvel do modelo Fusca, com adesivos que lembram o caju. O Fuscaju quer chegar em todos os pólos produtores de caju e apresentar o Museu do Caju a quem sobrevive desta atividade.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Blog do Zé do Caju é Nacionalizado em Brasília e Internacionalizado no VII Caju Nordeste

Na viagem que o Zé do Caju, Normando Soares, fez a Brasília, foram contactado os Presidentes das Federações da Agricultura e Pecuária dos seguintes Estados: Piauí, Rio Grande do Norte, Bahia e Maranhão, além do Ceará, claro ! Para ter um ou mais autores do Blog em cada estado

A ideia caiu como uma luva, todos apoiaram e estaremos, todos os produtores do Brasil, postando notícias do Setor em um só Blog, na perspectiva do Sr. Produtor de Caju

Mas não é só... 

No Caju Nordeste aconteceu, de forma espontânea, a adesão de técnicos de Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe, Colômbia, Bolívia e Moçambique

Ei, pessoal !! É A INTERNACIONALIZAÇÃO DO NOSSO BLOG !!

Isto é mais do que esperávamos, agradecemos primeiramente a DEUS e a estes técnicos comprometidos pela oportunidade

Todos os Cajucultores, de vários países produtores poderão se encontrar em um só lugar...

E VIVA A INTERNET E AO BLOG "SOU PRODUTOR DE CAJU DO MUNDO"

Aos leitores: estaremos postando os nomes e as fotos dos técnicos estrangeiros posteriormente aqui nesta mesma postagem. 







COLABORADORES INTERNACIONAIS

Técnicos africanos que participam do 1º curso Internacional da Embrapa ao lado do correspondente de São Tomé e Príncipe, Kew (vermelho) e o correspondente do Ceará, Normando Soares





Zé do Caju e o correspondente de Moçambique, Elídio Zithé




Franco Flores - Bolívia, Normando Soares - Ceará e Felipe Corrales - Colômbia



 


Deputado Estadual Dedé Teixeira, Visita Stand da ASCAJU no VIII Caju Nordeste


Deputado Estadual Dedé Teixeira e Normando Soares, Vice-Presidente da Federação da Agricultura do Estado do Ceará - FAEC da Região Administrativa do Litoral Leste e Zé do Caju 

O Deputado Estadual Dedé Teixeira, Vice-Presidente da Sub-Comissão da Cajucultura da Assembléia Legislativa do Estado do Ceará, que também é Zé do Caju, visitou o Stand da ASCAJU, e do Blog do Zé do Caju

Na ocasião aproveitamos para fazer algumas reivindicações ao atuante Deputado, que na ocasião afirmou:

"É importante e justa, esta luta do trabalhador e do produtor de Caju, por preço e condições de produzir mais e melhor, estaremos juntamente com o Deputado Manoel Duca, marcando uma reunião com o Governador Cid Gomes, onde estará comigo o Moisés, Presidente da FETRAECE , para reivindicarmos juntos, soluções eficazes que venham ajudar este setor já tão sofrido.Temos a maior e melhor castanha do mundo, precisamos agora de sermos maior também na produção, para isso podem contar comigo !"

O Zé do Caju, ficou agradecido e lisonjeado com a visita do Deputado Dedé, pois ele mostrou o seu comprometimento com o Setor

Valeu Dedé !

O Senador Wellinton Dias do Piauí, ficará vibrando com sua pertinente declaração e esperando nossa visita, pois Vossa Excelência, também é convidado do Senador

Alô Senador !! Estamos chegando !!

Presidente da ASCAJU e da Câmara Setorial da Cajucultura, elenca reivindicações dos produtores

Sr. João Batista, presidente da ASCAJU


O presidente da Associação dos Cajucultores do Estado do Ceará (ASCAJU), João Batista Ponte, que dirigiu a reunião ordinária da Câmara Setorial de Cajucultores, no dia 24 de novembro, no auditório do Fórum de Beberibe, explicou ao Zé do Caju os objetivos da entidade. Sr. João Batista é produtor de caju, possui uma fazenda com 4 mil hectares, em Cascavel, onde desenvolve a atividade. Confira a entrevista.  

Zé do Caju - O que é a ASCAJU?

João Batista - É a  Associação dos Cajucultores do Estado do Ceará, fundada em 10 de setembro de 2003, como sociedade civil de direito privado e sem fins lucrativos, com sede  na cidade de Fortaleza e atuação em todo o estado do Ceará, com o objetivo de desenvolver a cajucultura.

- Quais os objetivos da entidade? 

João Batista - Defender os interesses e promover a integração dos produtores de caju, contribuindo para o fortalecimento do agronegócio do caju.

- Como a ASCAJU tem realizado a defesa dos direitos dos produtores de caju?

Jõao Batista - Promovendo ações que contribuem para o desenvolvimento da cajucultura, pleiteando medidas do seu interesse e buscando soluções para questões que visem o seu fortalecimento  e comercialização.

- Quais as principais reivindicações dos produtores de caju? 

João Batista - Apoiar políticas que visem ao desenvolvimento econômico, tecnológico, ambiental e à elevação do bem-estar social de todos os produtores do caju, visando o aumento de produtividade dos pomares e melhor aproveitamento de todos os seus derivados, e principalmente na melhoria do preço de venda da castanha in natura.


- Atualmente, qual o preço pago por cada quilo de castanha no Ceará?

João Batista - Na intermediação temos uma redução bem abaixo dos R$1,20 pagos pelas indústrias às castanhas de boa qualidade colocadas em suas fábricas, o que é realmente um preço reduzido se comparados aos, aproximadamente, R$3,00 vendidos no ano passado, e este ano para os importadores do continente africano.

- A cultura do caju é uma atividade economicamente viável para o Estado do Ceará? 

João Batista - Consideramos que sim para os beneficiadores, pois continua em 1º. lugar na pauta de exportações do Estado, porém para o produtor rural tem sido uma sequência de safras não compensativas.

- A cajucultura é uma atividade tradicional do Estado e, mesmo assim, pode está ameaçada de desaparecer esta cultura? 

João Batista - Se considerarmos que produzimos somente 40 mil/ton, em 2010, e uma safra que não passará de 80 mil/ton, em 2011, com um inverno considerado normal, ficava comprovado a inexistência da rentabilidade e o empobrecimento dos produtores. Se a substituição dos pomares continuar insuficiente para repor o que é perdido anualmente numa situação deficitária, certamente que sua cultura irá desaparecer em prazo muito curto.

- O Governo do Estado tem contribuído com o desenvolvimento do segmento?

João Batista - Tem contribuido de forma reduzida, pois a assistência técnica não cobre todos os segmentos por motivo institucionais que precisam ser alterados, o mesmo vem acontecendo com o incentivo a renovação dos pomares, assim como uma linha de crédito especial favorecendo a todos fatores ligados ao segmento.

Doença epidêmica ameaça plantações de caju do Ceará e do Piauí

Targino ao lado do Dr. Emilson, da Embrapa

Durante a reunião ordinária da Câmara Setorial da Cajucultura que aconteceu no dia 24 de novembro, no auditório do Fórum de Beberibe, o Dr. Emilson Cardoso, fez um alerta aos perigos do oídio que vem devastando as plantações de caju no Estado. De acordo com ele, o produtor deve observar em sua plantação de caju o surgimento de um pó branco, que depois se tornam manchas cinzas-escuras, associadas às manchas deformantes do limbo.

Doutor Emilson Cardoso é um especialista no assunto, ligado à Embrapa Agroindustria Tropical, e destaca que esta é uma doença epidêmica que causa sérios danos a população de cajueiros. O fungo também ataca as plantações de caju de países da África, no entanto no caju brasileiro os sintomas são diferentes do que são relatados nos países africanos. No Ceará as primeiras aparições aconteceram, em 2007, e também no Piauí, tornando-se uma epidêmia nos anos seguintes.

O técnico da Ematerce, Targino Bonfim, destaca que a doença está bastante avançada no Sul do Estado. O órgão, vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Agrário do Estado do Ceará (SDA), estuda um tratamento à base de enxofre. Enquanto a solução não chega, Targino sugere que os produtores realizem podas, deixando sempre bem limpas as plantações.

O Cajucultor José Sérgio da Silva Ribeiro, Zé do Caju de Aracati (Aroeiras) e o Francisco Orlene Vieira de Sena se associam a ASCAJU e falam do setor

NOTÍCIAS DO CEARÁ

Produtores de caju de Aracati/CE filiam-se à ASCAJU


Inaugurando a adesão de Cajucultores a Associação dos Cajucultores do Estado do Ceará (ASCAJU), legítima representante dos produtores no Ceará, estiveram em nosso Stand os Cajucultores Sérgio da Silva Ribeeiro e Orlene Vieira dos Santos, do Distrito de Aroeiras, em Aracati/CE.

Ambos expuseram seus problemas e angústias em relação ao setor. De acordo com o cajucultor Sérgio da Silva Ribeiro, que possui 30 hectares, disse não saber ao certo o quanto produz por ano. Isso porque ao colocar todos os custos na planilha, a atividade se torna inviável. Segundo ele este é um fator que desanima os produtores cearenses de caju. Sérgio afirma que a indústria paga cerca de R$ 1,20 por cada quilo de castanha.

"Parte do lucro fica com o atravessador", denuncia Sérgio. Ele sugere o estabelecimento de um preço mínimo pelo Governo para garantir a viabilidade da atividade.

O produtor Francisco Orlene Vieira dos Santos, que também produz caju no Distrito de Aroeiras, em Aracati/CE, ressalta com desânimo que é a qualidade do produto que reduz o preço. Segundo ele, a indústria e os produtores de caju do Ceará devem andar lado-a-lado. O cajucultor reclama da falta de incentivo pela indústria e a falta de organização dos produtores. "Queremos a indústria como parceiro dos produtores, pois um setor precisa do outro".

História do caju é contada por chefe-geral da Embrapa Agroindustria Tropical

O chefe-geral da Embrapa Agroindustria Tropical, Vitor Hugo de Oliveira, contou parte da história do caju no Brasil. O resgate foi feito na noite do dia 23 de novembro, durante a abertura de solenidade do 8º Caju Nordeste, no Teatro Municipal Raimundo Fagner, em Beberibe, CE. Confira.


Emenda prevê isenção fiscal para Caju


O Senador Inácio Arruda apresentou hoje (24) quatro propostas de emenda à Medida Provisória 549 que suspende a incidência da Contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS. O texto pretende ampliar as isenções para quatro segmentos importantes para o desenvolvimento econômico e social do País: bicicletas, água mineral e produção de Caju e Carnaúba.

“No Nordeste, o Caju gera 25 mil empregos diretos, que por sua vez, adquire a matéria prima de cerca de 150 mil pequenos e médios produtores de uma área plantada que chega a 700 mil hectares. Isto espalhado em 400 municípios de todos os estados da Região”, ressaltou Inácio.

A emenda apresentada tem por finalidade garantir subvenção econômica à cadeia produtiva da castanha de caju, seja na forma crua ou torrada, bem como, do líquido da casca da castanha do caju o LCC, aplicável na indústria de tintas e vernizes, automotiva, naval e química. “Este é um importante setor da economia nordestina capaz de contribuir na política de fortalecimento da nossa indústria, na geração de emprego e do desenvolvimento nacional”, garantiu o senador.

O prazo para encaminhamento de emendas à MP termina hoje (24), no Senado Federal. Em seguida, a matéria será analisada na Comissão Mista do Congresso Nacional, composta por Deputados e Senadores.

Fonte: Assessoria de imprensa do gabinete

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Blog "Sou Produtor de Caju", faz cobertura do VIII Caju Nordeste

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ZÉ DO CAJU - CEARÁ

Correspondente: Normando Soares
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O Blog "Sou Produtor de Caju" em parceria com a ASCAJU, contratou o Jornalista Jailson para fazer a cobertura do VII Caju Nordeste

Na ocasião estará fazendo entrevistas com os produtores e pesquisa do preços da castanha

Senador Eunício Oliveira recebe um "Zé do Caju" em Brasília

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ZÉ DO CAJU - CEARÁ

Correspondente: Normando Soares
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O Senador Eunício Oliveira, se preparava para ir a Comissão do Meio Ambiente, quando o abordamos, no corredor do Senado, e falamos de nosso Blog e que o mesmo abordava notícias da Cajucultura


Foi o suficiente para que o Senador,de forma objetiva e incisiva, fizesse a seguinte pergunta: "E o FUNCAJU ?"

Posteriormente nos dirigimos ao seu Gabinete e conversamos com o seu Assessor Jaime e lhe fizemos algumas colocações:

1- As indústrias compraram castanha importada a 3,00 e estão comprando a nossa de R$ 1,10 a R$ 1,20

2- O Parque Fabril das indústrias cearenses é o maior e um dos mais modernos do mundo e trabalha com uma capacidade ociosa de 40% (quarenta por cento)

Sendo assim, necessitaria de mais castanha para processamento e em vez de importar deveríamos aumentar a produção de Caju

3- Os recursos do FUNCAJU devem ser aplicados prioritariamente na produção de caju

3- O Cajucultor está agonizando, sem a mínima condição de continuar produzindo, o Estado deve urgentemente, elaborar políticas públicas para que venham revitalizar o setor a exemplo do Cacau na Bahia


Agradecemos a atenção que recebemos no Gabinete do Senador pelo seu Assessor, Jaime e a Denise

O Sr. José Ossian Dias, Vice-Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará - Região Administrativa Litoral Oeste e Secretário de Agricultura do Município, vai ajudar o Blog enviando notícias

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ZÉ DO CAJU - CEARÁ

Correspondente: Normando Soares
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O nosso Blog está tomando forma e tornando-se a cara do Cajucultor, vários apoios temos tido a nível de Ceará e de Brasil, neste caso, o Zé do Caju, José Ossian vai nos ajudar com notícias de Morrinhos e região, já que o

A idéia é ter um correspondente em cada município produtor do Ceará e em cada estado Produtor


Na foto o Sr. Ossian com Normando Soares, Vice-Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará - Região Administrativa Litoral Leste, hoje em Brasília, quando se preparavam para retornar ao Ceará

O Sr. Cajucultor, Elano Ferreira, e Ex-Vereador de Severiano Melo, vai postar as notícias do setor no Rio Grande do Norte

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ZÉ DO CAJU - CEARÁ

Correspondente: Normando Soares
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O Cajucultor Elano Ferreira, é reconhecido pelo seu belo trabalho a favor da Cajucultura do Rio Grande do Norte, e vai fazer postagens de notícias do setor, no Blog Nacional do Produtor de Caju

O Cajucultor Normando Soares, correspondente do Zé do Caju no Estado do Ceará, manteve contato com o Presidente da FAERN o Dr. José Álvares Vieira, em Brasília, que apoiou o Blog e afirmou que iria ajudar, no que fosse preciso, para que a Cajucultura seja revitalizada no Rio Grande do Norte e colocou a Federação a disposição dos Senhores Cajucultores


José Álvares Vieira - Presidente da FAERN

Técnicos agrícolas de sete países participam do 1º curso internacional da Embrapa

Paulo Lopes destaca a importância do curso para o seu País


Durante a solenidade de abertura do 8º Caju Nordeste foi anunciado o primeiro curso internacional em “Produção, Pós-colheita e Processamento Industrial do Caju”, com a participação de 30 técnicos de países parceiros, como a Bolívia, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Timor-Leste e São Tomé e Príncipe. Os técnicos participam nesta edição do Caju Nordeste, em Bebribe/CE, de cursos voltados para a cajucultura na agricultura familiar, eficiência no manejo agroflorestal, industrialização do caju, clínicas tecnológicas e oficinas técnicas.

O curso que será realizado nas cidades de Brasília/DF e Fortaleza/CE, possui uma carga horária de 160h/a, com duração de quatro semanas. O técnico agrícola, Paulo Lopes, ligado ao Ministério de Desenvolvimento Rural de Cabo Verde, afirma que aprender a experiência brasileira da cajucultura é muito importante para o seu país. Ele ressalta que irá repassar estes conhecimentos aos colegas que não tiveram a mesma oportunidade. “Esta troca de experiência é importante, porque não aborda apenas as técnicas do caju, mas também a cultura e gastronomia em volta da cultura do cajueiro”, disse.

De 14 a 18 de novembro, a comitiva técnica contou com o primeiro módulo do curso, na Embrapa Estudos Estratégicos e Capacitação, em Brasília/DF, com o tema da agricultura como motor para o desenvolvimento social e econômico.

Já em Fortaleza, nas semanas restantes ao curso, participarão também de atividades teóricas e práticas abordando a cadeia agroindustrial, melhoramento genético, sistema de produção integrada, práticas culturais, pragas e doenças, colheita e pós-colheita e processamento industrial.

A iniciativa é da Embrapa; Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Governo Federal.


Caju Nordeste inicia a sua oitava edição

Embrapa Agroindústria Tropical recebe Troféu Caju de Ouro


Começou na noite do dia 23 de novembro, a oitava edição do Caju Nordeste, no Teatro Municipal, na cidade de Beberibe/CE. O evento busca disseminar as inovações tecnológicas aos pequenos agricultores e traz este ano o tema “Aproveitamento Integral e Sustentável das Potencialidades do Cajueiro. Atualmente, o Caju Nordeste é o mais importante seminário temático sobre a cultura do cajueiro no Brasil e apresenta uma programação inteira voltada para esta cultura. Serão oferecidos aos agricultores cursos, mini-cursos, palestras, oficinas técnicas, clínicas tecnológicas, dentre outros.

Na ocasião, foi anunciado o primeiro curso internacional em “Produção, Pós-colheita e Processamento Industrial do Caju”, com a participação de 30 técnicos de países parceiros como a Bolívia, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Timor-Leste e Venezuela.

Além disso, foram apresentados aos cajucultores as entidades e personalidades que contribuem para o desenvolvimento da cultura da caju no Estado. Desta maneira, a Embrapa Agroindustrial Tropical; o Técnico José de Sousa Paz e Eriberto Targino Bonfim, da SDA; o Deputado Estadual José Nelson Martins de Sousa; o Produtor Rural Antônio Peixoto Saldanha  e o Presidente da Fundação Banco do Brasil, Jorge Alfredo Streit, foram agraciados com o Troféu Caju de Ouro.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

O Senador Wellington Dias, convida os Cajucultores cearenses para visitar o Piauí


O Senador, que já foi Governador do Piauí, por dois mandatos é um dos melhores quadros do PT

Sabedor dos problemas da Cajucultura e um defensor afirma: "Estaremos a disposição para recebê-los no Piauí, pois a união dos cajucultores é essencial para que venham a sobreviver nestes tempos de globalização, podem contar com nosso apoio, Senhores Cajucultores de todo Brasil, agora é só marcar a data"

A acessibilidade do Senador e suas idéias empreendedoras nos cativou

SENADOR, NOSSO MUITO OBRIGADO !!

Cá prá nós, a comitiva aumentou, agora vai cajucultor da Bahia e Rio Grande do Norte e nós cearenses, claro !

Produtores Rurais, vão a Brasília, para a Comemoração dos 60 anos da CNA

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA, completa 60 anos

Presidentes de todas as Federações e os  Presidentes dos Sindicatos Rurais foram a Brasília para comemorar e traçar metas para 2012

O corresondente do Blog "Sou Produtor de Caju", o Vice-Presidente da Federação da  Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará - FAEC, Região Administrativa do Litoral Leste, o Sr. Normando Soares, também está na comitiva e foi pedir ajuda para o setor da Cajucultura

Estaremos fazendo a cobertura do evento e mostraremos posteriormente aos nossos leitores

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Aviso aos nossos leitores !


Informamos aos nossos caríssimos leitores que estaremos nos preparando para o VIII Caju Nordeste e também devido a isso, estaremos dando uma pequena pausa em nossas postagens, ou pelo menos diminuindo a intensidade das mesmas

Sabemos que devemos continuar, e este Blog não vai mais parar...

Estaremos entrando em contato com representantes da Bahia e Piauí para encontrar correspondentes em cada estado a exemplo do Rio Grande do Norte

Outra coisa muito importante:

"Não somos donos da verdade e nem é nossas intenção ser, por isso solicitamos que façam comentários sobre as postagens, PROMETEMOS QUE RESPONDEREMOS TODOS, inclusive os anônimos...

Sobre sugestões de postagens ou se você quiser que façamos uma postagem sua, envie e-mail para:

souprodutordecaju@gmail.com

Ou ligue para o Correspondente do "Zé do Caju", Sr. Normando Soares - 085-9652.5699 e teremos o maior prazer em atênde-los

Informamos que só publicaremos postagens se estas não forem anônimas

Um grande abraço a todos (as)

domingo, 20 de novembro de 2011

Desenvolvimento Agropecuário com o Dr. Polan Lacki

Tive o prazer de conhecer o Dr. Polan Lacki no Paraná

Suas propostas são sempre atuais e vale a pena ver, sempre sonhei em trazê-lo ao Ceará, alguém pode ajudar ?

Vejam seus artigos, são excepcionais !
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A pequena diferença que faz a grande diferença (Clique aqui)


Os recursos produtivos ilustrados em ambos desenhos são exatamente os mesmos: terra, água, mão de obra familiar, animais de produção e de trabalho e alguns utensílios agrícolas. A diferença é que no segundo desenho, adotando corretamente tecnologias de baixo custo, os mencionados recursos produtivos estão sendo utilizados de maneira eficiente e na plenitude das suas potencialidades. Esta profunda transformação depende exclusivamente do fator conhecimento. Isto significa que os agricultores pobres poderiam executar esta primeira etapa de "eficientização" da produção agropecuária, sem necessidade de contar com decisões políticas nem recursos adicionais aos que já estão disponíveis nas suas propriedades. Com a única condição de que os governos façam o que deveriam ter feito há muito tempo, ou seja, capacitar e estimular adequadamente os produtores rurais para que eles saibam e queiram fazê-lo.

Depois de dar este primeiro porém decisivo passo, os agricultores estarão em condições (anímicas, materiais e financeiras) de executar a segunda etapa de "eficientização". Porque as suas "novas" e agora mais eficientes propriedades produzirão alimentos suficientes para a família e para os animais. E também produzirão excedentes que aumentarão a renda familiar, com a qual os agricultores poderão adquirir os insumos modernos que, nesta nova etapa, serão realmente necessários e mais eficazes, tais como sementes melhoradas, fertilizantes, inoculantes, pesticidas, vacinas e sais minerais. A proposta que está descrita neste site foi formulada com o objetivo de demonstrar que todas as famílias rurais podem ter oportunidades reais e concretas de romper o círculo vicioso da sua pobreza, e de fazê-lo elas mesmas; sem necessidade de continuar submetendo-se à dependência de efêmeras e excludentes ajudas do paternalismo governamental.

Os governos populistas estão destruindo a dignidade dos agricultores

Em todos os estados brasileiros, sem exceção, os projetos paternalistas de desenvolvimento agrícola e rural têm sido, durante mais de 55 anos, uma sucessão de fracassos e um gigantesco desperdício de recursos públicos. Estes têm servido muito mais para alimentar o clientelismo político e o aparelho burocrático, que para solucionar os problemas concretos dos agricultores.

Estes fracassos têm sido tão contundentes e tão reiterados que é difícil acreditar que alguns governos ainda continuam iludindo os agricultores com tais pseudo-soluções; porque elas em vez de ajudar as famílias rurais, estão destruindo a sua dignidade, a sua auto-estima e o seu desejo de superação através do esforço próprio. Para substituir o referido modelo aqui se descreve uma proposta realmente inovadora.

Ela é intencionalmente simples, de baixo custo e de fácil adoção. Foi elaborada com estas características facilitadoras e estimuladoras à ação, com o deliberado propósito de demonstrar que todos os serviços de apoio ao desenvolvimento rural, todos os extensionistas, todos os professores de educação agrícola/rural nos três níveis e todos os agricultores podem melhorar a eficiência e a produtividade do que atualmente estão fazendo.

E o que é mais surpreendente e motivador: Os textos que fundamentam tecnicamente esta proposta (disponíveis na seção Artigos deste site) demonstram que todos eles podem fazê-lo, mesmo que não recebam recursos adicionais aos que atualmente dispõem.

Cálculo de Viabilidade Econômica (aproximada) com base na média da produção por hectare / ano, nos últimos 20 anos

Fui alertado para que se fizesse o mesmo cálculo com a média da produtividade por hectare/ano nos últimos 20 anos, fazer com a produtividade do ano passado, seria mascarar a verdade

Bom ! Então vamos lá com a produtividade de 182 quilos por hectare/ano, segundo IBGE


1.494.907 / 20 = 74.745 X 1.000 = 74.745.000 / 410.000 ha = 182 quilos por hectare/ano

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UM AGRICULTOR FAMILIAR OU TRABALHADOR RURAL QUE TEM 10 HECTARES DE CAJUEIRO, TEM VIABILIDADE ECONÔMICA (LUCRO)COM PRODUÇÃO MÉDIA POR ANO DE 182 QUILOS ?

Vamos lá:

182 quilos X 10 Hectares = 1.820 (novecentos e oitenta) quilos

1.820 quilos X R$ 1,20 = R$ 2.184,00 (dois mil cento e oitenta e quatro) reais

R$ 2.184,00 / 12 (meses) = R$ 182,00 (cento e oitenta e dois) reais

Vamos ser coerentes, dá para uma pessoa viver com R$ R$ 182,00 por mês ?

Coincidentemente, o mesmo valor da produtividade por hectare = 182

Para refletir:

Se nesta família tiver apenas 2 pessoas trabalhando, veja o tamanho do prejuízo...

R$ 545,00 (quinhentos e quarenta e cinco reais) X 12 = R$ 6.540 (seis mil, quinhentos e quarenta reais)

Mas espera aí, é multiplicado por dois, não são dois trabalhadores ?

Então ! 6.540,00 X 2 + R$ 13.080,00 (treze mil e oitenta reais)

R$ 13.080,00 - R$ 2.184,00 = R$ 10.896,00 (Dez mil, oitocentos e noventa e seis reais) de Prejuízo

Conclusão:

a) Um Trabalhador rural ou Agricultor Rural que tem R$ 10.896,00 de prejuízo no ano, como está sobrevivendo ? Ou melhor SUB-VIVENDO ? (Nada pejorativo, viu meus colegas, pois estamos no mesmo barco)


UM PRODUTOR RURAL QUE TEM 2.000 HECTARES DE CAJUEIRO, TEM VIABILIDADE ECONÔMICA (LUCRO)?

Quem tem 2.000 (duas mil) hectares e tem que 50, 60 ou 70 trabalhadores, quando tem ! Porque, "pense em um negócio difícil, arranjar trabalhador para apanhar castanha !"

Mas vamos lá !

Salário mínimo no campo R$ 545,00

Custo (aproximado) da castanha de caju no médio produtor

Colheita R$ 0,30 (pode chegar até a metade do preço da castanha)
Transporte de ônibus R$ 0,10
Comissão do capataz R$ 0,05
Custo da gradagem R$ 0,76
Administração da fazenda R$ 0,08
Pró-labore R$ 0,06

Custo da castanha (aproximado) R$ 1,35

Composição do transporte

38 pessoas x 60 quilos (média de apanha por trabalhador, por dia) = 2.280
Frete do Ônibus = 250,00 (por dia) * 250,00 / 2.280 = R$ 0,10

Custo da Gradagem

* Produção média por hectare 182 kilos

2 Horas de gradagem por hectare R$ 140,00

R$ 140,00 / 182 = R$ 0,76 para se colher 1 (um) quilo

Administração da Fazenda

Produção da fazenda - 364.000 quilos

Gerente R$ 1.200,00
Morador R$ 545,00
Energia R$ 48,00
Transporte do gerente R$ 900,00
Total = R$ 2.693,00 x 12 = R$ 32.316,00

R$ 32.316,00 / 364.000 = 0,08

Pró-labore

R$ 2.000,00 x 12 = 24.000,00

24.000,00 / 346.000 = R$ 0,06

Conclusão:

a) Se para produzir um quilo de castanha eu gasto R$ 1,35 (dois reais e doze centavos) e o preço que recebo é R$ 1,20 (um real e vinte centavos), então eu tenho um prejuízo de R$ 0,15 (quinze centavos) por quilo

Então:

2.000 hectares x 182 quilos = 364.000 quilos

364.000 quilos X R$ 0,15 = R$ 54.600,00 (cinquenta e quatro mil e seiscentos) reais

PASMEM ! R$ 54.600,00 (cinquenta e quatro mil e seiscentos) reais

Prejuízo deste ano = R$ 54.600,00 deste ano (supondo que a produção chegue à média dos últimos 20 anos)
Prejuízo no ano passado = R$ 160.720,00

Prejuízo em apenas 2 (dois) anos de R$ 215.320,00 (duzentos e quinze mil, trezentos e vinte reais)

TEM QUEM AGUENTE !!

ESTAMOS NO LIMITE !!

Pronto ! Satisfeito o pedido do leitor...

Agora vamos descansar... Hoje é domingo !!

Afinal de contas ! A Cajucultura tem viabilidade econômica ?

O Cajucultor caminha a passos largos para a FALÊNCIA


ALERTA:

ENQUANTO NÓS PRODUTORES, AGRICULTORES FAMILIARES, TRABALHADORES RURAIS OU QUALQUER NOMENCLATURA QUE VENHA A SER CRIADA NÃO NOS UNIRMOS, SEREMOS MANIPULADOS E AVILTADOS EM NOSSO TRABALHO

NÃO PRODUZIMOS O MESMO PRODUTO ? NÃO SOMOS TODOS CAJUCULTORES ? NESTE MOMENTO AS IDEOLOGIAS DEVEM SER DEIXADAS DE LADO, POIS ENQUANTO NÓS ESTAMOS DISCUTINDO O PRODUTOR ESTÁ QUASE PASSANDO FOME...

EXEMPLO 1: Agricultor Familiar

UM AGRICULTOR FAMILIAR OU TRABALHADOR RURAL QUE TEM 10 HECTARES DE CAJUEIRO, TEM VIABILIDADE ECONÔMICA (LUCRO)?

10 hectares X 98 (noventa e oito) quilos de castanha Isto mesmo, 98 quilos em 2010, quem diz isso, não sou eu mas o IBGE

Vamos lá:

98 quilos X 10 Hectares = 980 (novecentos e oitenta) quilos

980 quilos X R$ 1,20 = R$ 1.176 (mil cento e setenta e seis) reais

R$ 1.176 / 12 (meses) = R$ 98,00 (noventa e oito) reais

Vamos ser coerentes, dá para uma pessoa viver com R$ 98,00 por mês ?

Pôxa ! Este número é Emblemático, igual a produtividade por Hectare

Ei ! Tem alguém vendo isso ???

Vejam só ! É o pessoal da Agricultura Familiar, que não paga mão de obra, mas deve ser pago com o seu trabalho, ou não ? É para este GRANDE colaborador da agropecuária brasileira trabalhar de graça ?

Para refletir:

Se nesta família tiver apenas 2 pessoas trabalhando, veja o tamanho do prejuízo...

R$ 545,00 (quinhentos e quarenta e cinco reais) X 12 = R$ 6.540 (seis mil, quinhentos e quarenta reais)

Mas espera aí, é multiplicado por dois, não são dois trabalhadores ?

Então ! 6.540,00 X 2 + R$ 13.080,00 (treze mil e oitenta reais)

R$ 13.080,00 - R$ 1.176,00 = R$ 11.904,00 (Onze mil, novecentos e quatro reais) de Prejuízo

Conclusão:

a) Um Trabalhador rural ou Agricultor Rural que tem R$ 11.904,00 de prejuízo no ano, como está sobrevivendo ? Ou melhor SUB-VIVENDO ? (Nada pejorativo, viu meus colegas, pois estamos no mesmo barco)


DÁ PRÁ AGUENTAR ?

UM PRODUTOR RURAL QUE TEM 2.000 HECTARES DE CAJUEIRO, TEM VIABILIDADE ECONÔMICA (LUCRO)?

Quem tem 2.000 (duas mil) hectares e tem que 50, 60 ou 70 trabalhadores, quando tem ! Porque, "pense em um negócio difícil, arranjar trabalhador para apanhar castanha !"

Mas vamos lá !

Salário mínimo no campo R$ 545,00

Custo (aproximado) da castanha de caju no médio produtor

Colheita R$ 0,30 9pode chegar até a metade do preço da castanha)
Transporte de ônibus R$ 0,10
Comissão do capataz R$ 0,05
Custo da gradagem R$ 1,42
Administração da fazenda R$ 0,16
Pró-labore R$ 0,09

Custo da castanha (aproximado) R$ 2,12


Composição do transporte

38 pessoas x 60 quilos (média de apanha por trabalhador, por dia) = 2.280
Frete do Ônibus = 250,00 (por dia) * 250,00 / 2.280 = R$ 0,10

Custo da Gradagem

* Produção média por hectare 98 kilos

2 Horas de gradagem por hectare R$ 140,00

R$ 140,00 / 98 = R$ 1,42 para se colher 1 (um) quilo

Administração da Fazenda

Produção da fazenda - 196.000 quilos

Gerente R$ 1.200,00
Morador R$ 545,00
Energia R$ 48,00
Transporte do gerente R$ 900,00
Total = R$ 2.693,00 x 12 = R$ 32.316,00

R$ 32.316 / 196.000 = 0,16

Pró-labore

R$ 2.000,00 x 12 = 24.000,00

24.000,00 / 250.000 = R$ 0,09

Conclusão:

a) Se para produzir um quilo de castanha eu gasto R$ 2,12 (dois reais e doze centavos) e o preço que recebo é R$ 1,30 (um real e trinta centavos), então eu tenho um prejuízo de R$ 0,82 (oitenta e dois centavos) por quilo


Então:

2.000 hectares x 98 quilos = 196.000 quilos

196.000 quilos X R$ 0,82 = R$ 160.720 (cento e sessenta e seis mil, setecentos e vinte) reais

PASMEM ! R$ 160.720,00 (cento e sessenta e seis mil, setecentos e vinte) reais

DE PREJUÍZO, NÃO É DE LUCRO NÃO, PARA ONDE É TRANSFERIDO O DINHEIRO QUE EU DEVERIA GANHAR ?


DÁ PARA AGUENTAR ?

A solução não seria esta aí em baixo ?


Tocar fogo e mudar de ramo ? Plantar outra coisa ?

Vai dá para resolver o problema da Cajucultura ????