quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Embrapa fornece recomendações para o combate preventivo ao oídio do cajueiro


Prezados Produtores de Caju

A 3 (três) meses atrás estávamos todos nós alegres e contentes achando que teríamos uma boa produção, os cajueiros estavam cheios de maturís, e florando muito, mas parece que passou um Tsunami e dizimou nossa produção

O que achamos é que os nossos pomares sem correção de solo, sem adubo nenhum, a planta sugando o resto dos nutriente e muito fraca, fica suscetível ainda mais as pragas

A EMBRAPA, a parceira maior do Zé do Cajú, orienta sobre o Oídio e olha "cá prá nós", acho melhor nós atendermos, mesmo sem entendermos, pois eles estudaram para nos orientar por isso leia com atenção as orientações abaixo !


O oídio (Oidium anacardii) é uma doença que, até pouco tempo, era considerada secundária pelos produtores de caju. No entanto, nos últimos anos, ela vem provocando graves perdas para a cultura do cajueiro, afetando a produção da amêndoa e do pseudofruto (pedúnculo). De acordo com o pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical, Emilson Cardoso, ela está presente nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Piauí.

No Ceará, o oídio atinge todas as regiões produtoras.

Os sintomas do oídio são:

folhas maduras com pó branco ou acinzentado na face superior; folhas jovens com o mesmo pó, mas com deformações; superfície do pedúnculo jovem com aspecto grosseiro e pedúnculo maduro com cicatrizes e rachaduras que expõem um tecido de coloração esbranquiçada. Pode ocorrer ainda abundante produção de espuma no local afetado.

As plantas em viveiros também podem ser atacadas pelo oídio. Pesquisadores da Embrapa estão realizando reuniões técnicas para auxiliar os produtores a combater essa doença. Dois encontros foram realizados semana passada, nos municípios de Aracati (CE) e Acaraú (CE). As reuniões contaram com a presença de secretários municipais, técnicos extensionistas, técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Agrário (DAS), agentes da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri), líderes comunitários e agricultores.

Ao contrário do que vem sendo especulado, não há relação do oídio do cajueiro com o continente africano. “Não se pode afirmar que o oídio veio da África. Não há evidências científicas disso”, assegura Emilson Cardoso.

Seguem as recomendações emergenciais para a prevenção da doença:

Pulverize as plantas preventivamente no início do ataque, empregando enxofre e água (caldo).
Repita as aplicações com intervalos de sete dias até a completa formação dos frutos.
A dose deve ser de 500-600g de enxofre por 100 litros de água e o volume da calda de 800 a 1000 litros por hectare. Não associe óleos minerais ao produto ou à calda.
Mexa a calda constantemente e utilize-a no mesmo dia da preparação.

Mais informações podem ser obtidas pelo Serviço de Atendimento ao Cidadão da Unidade (SAC): sac@cnpat.embrapa.br.

Contato
Ricardo Moura (DRT 1681CE JP)
ricardo@cnpat.embrapa.br
Tel: (85) 3391.7117

Fonte: EMBRAPA

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é importante para nós, participe !