sábado, 26 de novembro de 2011

Projeto trabalha a inclusão sócio-cultural


Projeto experimental expõe produtos confeccionados por idosos e pessoas com deficiência

Os produtores cearenses de caju estão preocupados com a extinção da atividade. Isso porque a principal reclamação tem sido pelo preço pago por cada quilo de castanha, cerca de R$ 1,20 no Ceará. Em Alagoas, por exemplo, é pago cerca de R$ 2. Outra preocupação são as pragas que assolam a população de cajueiros, com poucos avanços. Desta maneira, produtores, entidade de classe, empresas de tecnologia, e algumas ações do Governo tem buscado a perpetuação da atividade.

Na 8ª edição do Caju Nordeste, de 23 a 26 de novembro, na cidade de Beberibe/CE, o blog Zé do Caju encontrou um exemplo de inclusão sócio-cultural a partir da cultura do caju. Idealizado pelo turismólogo Gerson Linhares que há 15 anos pesquisa a relação do caju com a cultura popular, o projeto experimental Museu do Caju busca aliar cultura popular, relação do caju com a dança, música, referência histórica com os índios, dentre outras.

Gerson Linhares idealizador do Museu do Caju
Atualmente, o projeto que fica localizado na cidade de Caucaia trabalha com 30 idosos que confeccionam lindos artesanatos alusivos ao caju. Gerson Linhares comenta que na época da safra do caju, algumas senhoras elaboram deliciosos pratos, tudo a base de caju. “ O projeto experimental ao receber os visitantes, demonstramos a importância desta atividade para os cearenses, não apenas no aspecto economico, técnico, mas também o social e cultural”.

“Além disso, temos conosco oito pessoas com deficiencia que trabalham confeccionando bolsas e souvenirs. A ideia é transformar este projeto em um grande equipamento cultural, onde pretendemos montar um Museu do Caju. O objetivo é mostrar aos visitantes a elaboração de pratos, produção de cajuína e doce. A referência que o turista tem é apenas da castanha e desconhecem a cajuína, por exemplo.

Outra ideia é estabelecer uma parceria com entidades tecnólogicas com a finalidade de otimizar o espaço do Museu, reunindo também os agricultores. “Este será oprimeiro museu da fruta do Nordeste, unindo cultura, tecnologia, respeitando o caráter social”.

Fuscaju vai até o produtor rural
O projeto atua desde 2007 e agora pretende aproximar-se dos produtores de caju, por isso foi idealizado o Fuscaju. Um automóvel do modelo Fusca, com adesivos que lembram o caju. O Fuscaju quer chegar em todos os pólos produtores de caju e apresentar o Museu do Caju a quem sobrevive desta atividade.

2 comentários:

  1. Caros amigos,

    A labuta do professor Gerson Linhares é espetacular pela sua persistência e inclusão sócio cultural dos seus projetos. As empresas e instituições da cajucultura poderiam muito bem apoiar o projeto da criação do Museu do Caju do Ceará. Falta o quê? Creio que devemos aproveitar as boas ações de profissionais como o educador que labuta há 15 anos pela valorização da cultura cearense. Pergunta: Dos quase 300 milhões de reais destinados ao futuro Aquário submarino em Fortaleza, não teríamos um pouco para direcionar ao Projeto do 1º Museu do Caju do mundo. Fala sério devemos valorizar a cajucultura e destinar recursos também de educação e promoção ao produto caju.
    Abraços e parabéns pelo blog. Não vamos calar... retornarei. Carleon Vasconcelos

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  2. Parabéns pela sua visão turismo no ceará e os comentarios na tv opovo
    Cloves Ribeiro radioamador de fortaleza pu7 mex

    http://motorhomeclovespx.blogspot.com.br/

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