Projeto experimental expõe produtos confeccionados por idosos e pessoas com deficiência |
Os produtores cearenses de caju estão preocupados com a
extinção da atividade. Isso porque a principal reclamação tem sido pelo preço
pago por cada quilo de castanha, cerca de R$ 1,20 no Ceará. Em Alagoas, por
exemplo, é pago cerca de R$ 2. Outra preocupação são as pragas que assolam a população de cajueiros, com poucos avanços. Desta maneira, produtores, entidade de classe,
empresas de tecnologia, e algumas ações do Governo tem buscado a perpetuação da
atividade.
Na 8ª edição do Caju Nordeste, de 23 a 26 de novembro, na
cidade de Beberibe/CE, o blog Zé do Caju encontrou um exemplo de inclusão sócio-cultural
a partir da cultura do caju. Idealizado pelo turismólogo Gerson Linhares que há
15 anos pesquisa a relação do caju com a cultura popular, o projeto
experimental Museu do Caju busca aliar cultura popular, relação do caju com a
dança, música, referência histórica com os índios, dentre outras.
Gerson Linhares idealizador do Museu do Caju |
Atualmente, o projeto que fica localizado na cidade de
Caucaia trabalha com 30 idosos que
confeccionam lindos artesanatos alusivos ao caju. Gerson Linhares comenta que
na época da safra do caju, algumas senhoras elaboram deliciosos pratos, tudo a
base de caju. “ O projeto experimental ao receber os visitantes, demonstramos a
importância desta atividade para os cearenses, não apenas no aspecto economico,
técnico, mas também o social e cultural”.
“Além disso, temos conosco oito pessoas com deficiencia que
trabalham confeccionando bolsas e souvenirs. A ideia é transformar este projeto
em um grande equipamento cultural, onde pretendemos montar um Museu do Caju. O objetivo
é mostrar aos visitantes a elaboração de pratos, produção de cajuína e doce. A
referência que o turista tem é apenas da castanha e desconhecem a cajuína, por
exemplo.
Outra ideia é estabelecer uma parceria com entidades
tecnólogicas com a finalidade de otimizar o espaço do Museu, reunindo também os
agricultores. “Este será oprimeiro museu da fruta do Nordeste, unindo cultura,
tecnologia, respeitando o caráter social”.
Fuscaju vai até o produtor rural |
Caros amigos,
ResponderExcluirA labuta do professor Gerson Linhares é espetacular pela sua persistência e inclusão sócio cultural dos seus projetos. As empresas e instituições da cajucultura poderiam muito bem apoiar o projeto da criação do Museu do Caju do Ceará. Falta o quê? Creio que devemos aproveitar as boas ações de profissionais como o educador que labuta há 15 anos pela valorização da cultura cearense. Pergunta: Dos quase 300 milhões de reais destinados ao futuro Aquário submarino em Fortaleza, não teríamos um pouco para direcionar ao Projeto do 1º Museu do Caju do mundo. Fala sério devemos valorizar a cajucultura e destinar recursos também de educação e promoção ao produto caju.
Abraços e parabéns pelo blog. Não vamos calar... retornarei. Carleon Vasconcelos
Parabéns pela sua visão turismo no ceará e os comentarios na tv opovo
ResponderExcluirCloves Ribeiro radioamador de fortaleza pu7 mex
http://motorhomeclovespx.blogspot.com.br/