Aqui temos notícias e ações da Cajucultura Nacional, com ênfase no Ceará, Rio Grande do Norte e Piauí, que juntos, respondem por 96% da produção nacional. Estamos unidos para enfrentarmos as dificuldades da nossa atividade e juntos, buscar soluções que venham a ajudar a todos, sem exceção, trocando experiências e agindo junto ao poder público para fazer valer nossos direitos. // Correspondente CE: Normando Soares // Correspondente RN: Elano Ferreira // Correspondente do PI:
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Existe luz no fim do túnel ! Industriais e Cajucultores podem chegar a um acordo
Um "passarinho" mim disse (e não foi o do Twitter), que há possibilidade de negociação entre os industriais e os cajucultores, nada mas salutar
Um distanciamento ou a falta de diálogo entre os elos principais da cadeia produtiva, seria caótico para ambas as partes, aqui vale a pena lembrar daquela velha máxima:
"Nenhuma corrente é tão forte quanto ao seu elo mais fraco"
O "Caótico para as ambas partes" acima vale um comentário a parte, depois continuaremos...
Para nós produtores, a situação está caótica, faz muito tempo, o que eu quis dizer, é que pode ficar caótica, também, para a industria e isto não é uma ameaça é algo que poderia acontecer devido ao aniquilamento do cajucultor. Sem produção, para que indústria ?
A maioria de nós já elegeu a madeira do cajueiro como produto principal, e isto é perigosíssimo, pois com desculpas de substituição de copas (alguns cortam e não fazem a enxertia) ou podas drásticas, vão acabando e desmatando com a nossa "floresta" de Cajueiro
Se Cesar Cals foi o Governador que implantou o Cajueiro (e ele tinha obsessão pelo caju), que seja o Governador Cid, o Governador que renovou e salvou a cajucultura, isto é o que esperamos
Seja o Deputado Duquinha, o Deputado que ajudou neste processo...
Vixe ! Me empolguei, vamos voltar
Se a máxima "Nenhuma corrente é tão forte quanto ao seu elo mais fraco" é verdadeira, então a indústria que comprou exatos
29.571.916 (vinte nove milhões quinhentos e setenta e um mil, novecentos e dezeseis) de quilos ao preço F.O.B.,ao preço de US$ 38.338.302 (trinta e oito milhões, trezentos e trinta e oito mil trezentos e dois) milhões de dólares, que dá em real hoje, R$ 68.242.177 (sessenta e oito milhões, duzentos e quarenta e dois mil, cento e setenta e sete) milhões de reais
Preço da Castanha R$ 68.242.177 / Quantidade de castanha 29.571.916 = R$ 2,30 ou U$ 1,30 (dólar)
Não posso deixar de falar, pois não entendo;
"Porque compram a castanha no seu país de origem por R$ 2,30 e só pagam a nossa a R$ 1,20" ?
Veja a tabela de importados, que comprova a castanha a US$ 1,30 com a tonelada a U$ 1.300 (mil e trezentos) dólares e não a US$ 850,00 (oitocentos dólares) como foi veiculado na imprensa
Fonte: Site do Governo Federal - SECEX - Balança comercial por Unidade da Federação (Clique aqui)
Se mim disserem que querem fazer uma "média ponderada" (para baixo) comprando a nossa castanha a preço mais baixo para baixar o preço da importada, eu acredito, porque é isto mesmo que está acontecendo...
Mágoas a parte, pois "guardar rancor é tomar veneno e querer que o outro morra", vamos falar do que nos une e não do que nos separa
Mas o que precisamos fazer ?
1- Nos unir, todos nós, FIEC, FAEC, FETRAECE,FETRAF, EMBRAPA, EMATERCE e EPACE (êpa ! ressuscitaram-na?) e levar ao Governador uma solução, não para daqui a 15 anos (alguém entende?), mas para ONTEM, não dá para esperar
2- Propor ao Governador e a nossos Deputados Federais e Estaduais um PROJETO DE REVITALIZAÇÃO DA CAJUCULTURA CEARENSE a exemplo do que aconteceu ao Cacau na Bahia
3- Nunca, mas nunca, o nosso preço seja menor do que o preço internacional, e que também tenha um preço mínimo estabelecido, e quando houver importação nosso preço não poderá ser menor que o preço da castanha em seu pais de origem (hoje U$ 1,30 = R$ 2,30)
4- Implantar DE NOVO (nunca deveria ter acabado) o PROJETO MODERNIZAÇÃO DA CAJUCULTURA, que foi implantado pela FIEC e pela FAEC, SEBRAE e Prefeituras
5- Renovação dos pomares, e que isto seja para todos eu disse, todos cajucultores mesmo ! Até o maior do mundo, o Sr. Jaime Aquino, aquele que tem 50.000 hectares, 3.000 hectares, 1.800 hectares, 200, 100, 50, 40, 30, 20 e 10 hectares
Todos são brasileiros, todos são cajucultores, a castanha de todos é exportada, então para que excluir o médio ?
"Dr. EU EXISTO !"
Uma me empolguei de novo, mas é isso aí pessoal...
E parabéns a IRACEMA e ao Dr. Nuno, pela atitude !
Toque aqui !
Isto é de todos Cajucultores, todos os "Zé do Caju"
Deixa eu contar um segredo:
"Estávamos planejando um grande protesto, interditando uma BR"
Isto foi suspenso temporariamente, e espero que seja para sempre !
Agora, vamos em frente, e ver em que podemos evoluir
Mas aqui vamos continuar nossa organização, não é fácil, mas a gente chega lá !!
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