Reunião da ASCAJU - da esquerda para a direita: João Batista - Presidente da ASCAJU, Raimundo de Menezes - Empresário e Cajucultor, Normando Soares - Vice-Presidente da FAEC, Região Administrativa do Litoral Leste e Cajucultor, Alderito Oliveira - Presidente da Câmara Setorial do Caju e Diretor do SINDICAJU, Antônio Aguiar - Presidente do Sindicato Rural de Itapipoca e Cajucultor, Jonh Aguiar - Diretor do Sindicato Rural de Itapipoca e Cajucultor, Dr. Flávio Saboya - Presidente da FAEC, Deputado Duquinha - Presidente da Sub-Comissão da Cajucultura, Wagner Jucá - Empresário do ramo de fertilizantes, Francisco José (Franzé) - Secretário de Agricultura de Horizonte e Vice-Presidente da ASCAJU |
Menezes, Normando, Alderito, Antônio Aguiar e Jonh Aguiar |
A reunião da Associacao dos Cajucultores do Ceara-Ascaju, realizada HOJE,DIA 12, excepcionalmente na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará, teve como finalidade deliberar sobre o Planejamento das ações para 2012. Na qualidade de anfitriao do encontro a reunião foi comandada pelo Presidente da FAEC Flávio Saboya e pelo Presidente da Ascaju, Joao Batista Pontes. participou tambem o presidente da Câmara Setorial, Alderito Oliveira, bem como vários respeitantes da referida Camara e da Ascaju, como a Secretaria da Ciência e Tecnologia (SECITECE), Sindicato Rural de Aracati, Itapipoca e Beberibe, Secretaria de Agricultura de Horizonte, bem como do deputado estadual Manoel Duca., representando a Assembléia Legislativa
Alderito Oliveira - Novo Presidente da Câmara Setorial do Caju |
O consenso geral é de que o segmento da cajucultura precisa urgentemente de uma política de estado com uma visão de longo prazo, maior interação com os órgãos governamentais e industrias, incluir nos programas governamentais a assistência técnica e creditícia também para o médio produtor rural, vez que hoje só contempla os pequenos produtores; tornar a produção tecnificada utlizando a irrigação e a adubação ; introduzir a assistência técnica, tudo uso visando aumentar a produtividade da cultura do caju que em épocas áureas, já chegou a atingir 600 kg por hectare e hoje está em média de 90 a 300 kg//há dependendo do ano do pomar. .
Os representantes da cajucultura afirmaram que se medidas urgentes não forem tomadas, a cajucultura pode desaparecer em um prazo médio de cinco anos, De acordo com levantamentos realizados ,existem cerca de 350 mil hectares de caju plantados no Estado, desse total 30% estão totalmente improdutivos. A maior parte dos cajueiros possui mais de trinta anos e foi plantada sem nenhuma seleção. Além disso, a cultura extrativista permanece, não há um manejo adequado. Mesmo assim, a cultura ainda ocupa o segundo lugar na pauta de exportação cearense, cuja posição no ranking do agronegócio é a primeira colocada,gerando mais de 70 mil empregos diretos e indiretos. No entanto, segundo documento elaborado pela FAEC e entregue ao Governador Cid Gomes ano passado, há mais de duas décadas, a cultura do cajueiro não vem recebendo a devida atenção em relação a investimentos, assistência técnica, mercado interno da amêndoa e dos produtos do pedúnculo. O documento sugere 13 linhas de ações que agora estão sendo discutidos em cooperação com a Câmara Setorial.
Fonte: ASESSORIA DE IMPRENSA DO SISTEMA FAEC / SENAR - CE
Jornalista Responsável: Silvana Frota
Estagiária: Nilian Félix - (85) 3535.8038
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