quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Para Refletir !

Gunnar Myrdal - Sveriges styresmän.jpg
Gunnar Myrdal 1898 / 1987




"É na Cajucultura que será ganha ou perdida 
a batalha para a manutenção do saldo positivo
na balança comercial cearense"

Zé do Caju

BENEFÍCIOS DA AMÊNDOA DA CASTANHA DO CAJU


A castanha de caju aumenta os níveis de HDL, o bom colesterol, protegendo o coração e proporcionando vida mais longa e sadia. 


É rica em gorduras não-saturadas (saudáveis), em proteínas e carboidratos, ferro, cálcio, fósforo, sódio e vários tipos de aminoácidos. 


Dentre estes últimos, destaca-se o argimino, que se converte em óxido nítrico, alargando as artérias e diminuindo a pressão sangüínea, evitando ataques cardíacos. 


É anticancerígena, pois é rica em fitoquímicos e fitoesteróis.


Ajuda, ainda, a perder e a manter o peso em dietas alimentares.

FELIZ ANO NOVO !!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Caju ajuda no tratamento da Diabetes, diz indianos



Caju e diabetes

Em um estudo que começou em 1980, verificou-se que o consumo de 28,3 g de castanha de caju, 5 dias por semana resultou em risco 27% menor de desenvolver diabetes.



A Castanha de Caju também tem um teor muito baixo de açúcares solúveis ou seja, 1% e carboidratos complexos que o tornam seguro para aqueles que sofrem de diabetes.


Fonte: Jayalaxmi (Clique Aqui!)

Cadeia Produtiva da Cajucultura -

Notícias do Rio Grande do Norte


Luis Gonzaga Araújo, faz um belo comentário...


Parabéns !


Aqui no Ceará também padecemos...


26/12/2011 21h47



Conceitos
A cadeia produtiva é o conjunto de componentes interativos, incluindo os sistemas produtivos, fornecedores de insumos e serviços, indústrias de processamento e transformação, agentes de distribuição e comercialização, além de consumidores finais. Objetiva suprir o consumidor final de determinados produtos ou subprodutos (CASTRO, 2000). O autor ainda argumenta que o conceito de cadeia produtiva foi desenvolvido como ferramenta de visão sistêmica. Parte da premissa de que a produção de bens pode ser representada como um sistema em que os diversos atores estão interconectados por fluxos de materiais, de capital e de informação, com o objetivo de suprir um mercado consumidor final com os produtos do sistema.
Andrade (2002) define a cadeia produtiva como uma representação esquemática da sequência de transformações dos recursos econômicos em bens e serviços. Nela estão os vários setores da economia, destacando-se os fluxos de matérias-primas, bens semiacabados e bens finais movimentando-se até o consumidor, e os fluxos monetários e de informações movimentando-se até o início da cadeia, geralmente até o setor agropecuário. 
O funcionamento adequado de uma cadeia torna-se de fundamental importância para a sustentabilidade da atividade. Aos componentes da cadeia produtiva exige-se relacionamento interativo de forma confiável que possibilite atingir os objetivos dos envolvidos. Dentro do sistema de cadeia produtiva não há espaço para interesses comerciais com benefícios isolados. Portanto, os agentes devem agir integrados, de forma que o desenvolvimento das operações preliminares (a partir da matéria-prima) de cada um se processe em produto final de interesse e que satisfaça o consumidor.
Castro (2000) argumenta ainda que o conceito de agronegócio seja muito amplo e nem sempre adequado para a formulação de estratégias setoriais, principalmente quando se trata de promover a gestão tecnológica ou de Pesquisa e Desenvolvimento - P&D. Por isso, o conceito foi desenvolvido adicionalmente, para criar modelos de sistemas dedicados à produção, que incorporassem os atores antes e depois da porteira. Daí nasceu o conceito de cadeia produtiva, como subsistema (ou sistemas dentro de sistemas) do agronegócio. 
Ao fazer uma relação com a cajucultura, alguns autores entendem que a cadeia produtiva como um processo de agregação de valor, envolve atividades de produção, industrialização e comercialização, e sua competitividade depende fundamentalmente da habilidade em superar gargalos tecnológicos e não tecnológicos que estão elevando os seus custos e limitando a implantação de melhorias nos atributos de qualidade que o mercado mais valoriza.
Silva (2005), ao analisar o conceito de cadeia produtiva de produtos agrícolas, entende que a atividade possibilita: 
1) visualizar a cadeia de forma integral; 
2) identificar as debilidades e potencialidades; 
3) motivar o estabelecimento de cooperação técnica; 
4) identificar gargalos e elementos faltantes e; 
5) certificar dos fatores condicionantes de competitividade em cada segmento.
Sob a ótica de cada participante, a maior vantagem da adoção do conceito está no fato de permitir entender a dinâmica da cadeia, principalmente, em compreender os impactos decorrentes de ações internas e externas.
O agronegócio tem demandado constante aprimoramento das cadeias produtivas. 
Neste cenário, por exemplo, podem ser estabelecidas metas visando: 
a) promover o aprimoramento dos métodos de produção e comercialização; 
b) identificar e desenvolver novos serviços e funções para uma dada commodity, 
c) promover inovações nas atividades agrícolas e; 
d) gerenciar os métodos de controle de qualidade. 
Por isso, é dada a importância da atividade exercida pela cadeia produtiva como sendo de fundamental para o estabelecimento do agronegócio.
A cadeia produtiva da cajucultura do Rio Grande do Norte está aquém se comparada com os conceitos anteriormente mencionados. Precisa avançar sob pena de comprometer, em curto prazo, a sustentabilidade da atividade.O detalhamento do impasse será mostrado no capítulo seguinte.
Fonte: Portal Mercado Aberto (Clique aqui!)

Recesso ! Produtor de Caju também tem direito, não é?


Estamos próximo ao mar...

Prezados leitores internautas...

Como ninguém é de ferro, nós também estamos de recesso, entretanto afirmo para nossos assíduos leitores e colaboradores, que estaremos voltando com "CARGA PESADA", no dia 03/01/12

Estamos com saudade ! Podem ter certeza, que o carinho e o respeito adquirido é recompensador...

Feliz Ano Novo !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

domingo, 25 de dezembro de 2011

Exportação Moçambique: Moçambique aposta no cajú

Exportação Moçambique: Moçambique aposta no cajú
Exportação Moçambique: Moçambique aposta no cajú

Notícias de Moçambique
O investimento no sector do caju vai ser incrementado até ao ano de 2015, no âmbito da aplicação de um conjunto de acções previstas no plano director do sector recentemente aprovado pelo Governo moçambicano. Um dos resultados esperados é que até lá as exportações daquele produto passem a render ao país cerca de 96 milhões de dólares por ano contra os actuais 40 milhões.
Com um horizonte temporal de dez anos, o plano director apresentado ontem em Maputo assenta em cinco áreas essenciais, que são, investigação, extensão e fomento; comercialização e processamento; financiamento; reforma institucional e assistência técnica e monitora. O enfoque da investigação está no desenvolvimento de clones de cajueiro adaptados às diversas condições agro-ecológicas do país, estudo e melhoria das tecnologias de processamento da castanha e do falso fruto, bem como no desenvolvimento, certificação e difusão dos clones já existentes. Esta componente é orçada em 96,5 milhões de meticais em quatro anos.

Fonte: Export Hub (Clique aqui!)

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Feliz Natal ! Que o verdadeiro sentido do Natal, que é o nascimento do Nosso Senhor JESUS CRISTO, não seja ofuscado pelo que menos importa !


 O verdadeiro Espírito de Natal

“Ao mundo falta verdade e amor, porque expulsou de si o Espírito Santo, que é amor e verdade”.

Beta Elena Guerra
Apóstola do Espírito Santo

O verdadeiro espírito do iluminado Natal é o Divino Espírito Santo. O Santo Natal é compreendido para aqueles que vivem no Espírito Santo.


• “João ficará pleno do Espírito Santo” (Lc 1,13-15).


• “Maria, o Espírito Santo virá sobre ti e o poder do Altíssimo vai te cobrir com a sua sombra” (Lc 1,35).


• “Isabel ficou repleta do Espírito Santo” (Lc 1,42).


• “Zacarias repleto do Espírito Santo” (Lc 1,67).


• “Simeão movido pelo Espírito Santo” (Lc 2,25-27).


• “Ana, a profetiza, cheia do Espírito de Deus” (Lc 2, 36-38).


• “E o Espírito Santo desceu sobre Jesus em forma corporal, como uma pomba” (Lc 3,22).


• Os Apóstolos, diáconos e toda igreja eram cheios do Espírito Santo (At 1,14; 2,4;4,31; 6,1-3).



A dimensão para sentir a glória da Festa do Santo Natal é para quem recebeu no coração o derramamento do amor de Deus pelo Espírito Santo (Rm 5,5).


Só podem viver o autêntico espírito natalino aqueles que obedecem ao Espírito Santo (At 5,32).


A caridade sincera, o bem ao nosso semelhante e a dignidade pela pessoa humana são frutos e atitudes da espiritualidade pacletológica.
Uma vida abissal no Espírito Santo sempre será o espírito verdadeiro do belo e Santo Natal!


O Espírito Santo do Natal é “um espírito de sabedoria e de entendimento, espírito de conselho e de fortaleza, espírito de conhecimento e de temor do Senhor” (Is 11,2). É principalmente um espírito de justiça. Se nós temos o verdadeiro espírito do Natal, deveremos partilhá-lo com pobres e aflitos, e seremos julgados com justiça (Is 11,4).


Se tivermos o espírito do Natal verdadeiro, estamos levando as pessoas a Cristo, que, então, dará a essas pessoas o Seu coração para os pobres e sofredores.


Como dissemos, o verdadeiro espírito do Natal é o Espírito Santo, que nos leva a depender totalmente de Jesus Cristo e a fazer justiça aos pobres e oprimidos. O verdadeiro espírito do Natal é o de Jesus, Maria e José, na manjedoura de Belém e em nossos corações.


Viver o espírito do Natal é viver uma vida de avivamento nas chamas ardentes do Espírito Santo. É colocar a vida para virtudes dos Dons e frutos do Espírito Santo. É ser cheio do Espírito Santo para proclamar Jesus Cristo como Senhor e o único Salvador da humanidade.


Dentro desse contexto o cristão é dominado pela graça, pelo amor, pela verdade, pela comunhão e pelo serviço da obra de Deus e pelo próximo.
Natal é a festa do maior e mais belo aniversário que existe na face da terra, cujo aniversariante é o Salvador do mundo. Seu nascimento mudou a história da humanidade e continua mudando a vida de muita gente no mundo inteiro.


Jesus Cristo é o presente de Deus que continua presente entre nós. Natal é a verdade que nos liberta de tudo que é falso e efémero.
O verdadeiro espírito do Santo Natal é com a Sagrada Família e a centralidade trinitária.


“A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vocês” (2 Cor 12,13).

Fonte: Comunidade Católica SHALOM (Clique aqui!)

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Exportação de Castanha de Caju da Índia para os Estados Unidos caiu

Notícias da Índia

Nos quatro últimos anos a Índia  tem perdido a influência sobre o mercado de Castanha de Caju nos EUA, devido a baixa produção, a alta demanda interna  e a entrada do Vietnã na exportação de Castanha de Caju.


Beneficiamento na Índia

A exportação de castanha,  para EUA,  reduziu 29,45% nos últimos quatro anos.

Cerca de 250.000 toneladas de amêndoas de caju são produzidos pela Índia anualmente, 110 mil toneladas são exportadas e o resto é consumido internamente.

A principal razão para o declínio nas exportações da  Índia para os EUA, foi a  diversificação das exportações para outros países no oeste da Ásia, Japão, etc Mas do outro lado do Vietnã oferece castanha apenas para os EUA a preço muito baixo.

A Austrália é outro país para além de EUA, que reduziu a dependência da Índia para a importação de caju.

Atualmente, a Índia produz cerca de 5 milhões de toneladas de amêndoas e as importações cerca de 7 milhões de toneladas.

Existe a possibilidade de queda na importação pelos EUA, continuar no exercício 2011-2012. Nos primeiros quatro meses, os EUA importaram cerca de 7.000 toneladas de grãos..

A importação da Índia seria menor este ano, como a compra dos EUA e no Brasil está aumentando.

Fonte: Commodityonline (Clique aqui!)

Vídeo com os benefícios do caju. Vale a pena ver !

As declarações do Dr. Pratagil merecem maior discussão e perguntas também



Como afirmamos, em postagens anteriores, iríamos trocando nosso cabeçalho de acordo com as circunstâncias e necessidades, as pertinentes declarações do Dr. Pratagil mereceram ser o nosso cabeçalho nesta semana 


Dr. Pratagil assina o cabeçalho de nosso Blog



"Enquanto aqui dominou o laissez-faire, outros países asiáticos e africanos, com olho no crescimento do consumo da ACC, investiram em tecnologia e expansão de área. Entre 1995/1997 e 2005/2007, o Brasil aumentou a produção em 20%, a Nigéria em 473%, o Vietnã em 305% e a Índia em 49%. As produtividades também foram superiores: Brasil, 269 kg/ha, Vietnã, 2.705 Kg/ha, Nigéria, 1.971 Kg/ha, e Índia, 692 Kg/ha."

Continuando: 

Entre 1995/1997 e 2005/2007 foram registrados os seguintes aumentos de produtividade

Brasil       +20% =        269 Kg/ha

Nigéria   +473% =     1.971 Kg/ha

Vietnã    +305% =      2.705 Kg/ha

Índia        +49% =        692 Kg/ha 

Como as declarações do Dr. Pratagil devem ser analisadas, pois se trata de um pesquisador respeitado em nosso Estado, nós que estamos aqui buscando soluções práticas, fazemos as seguintes perguntas ao Dr. Pratagil:

1- Dr. Pratagil, Vossa Senhoria poderia informar o que os países citados fizeram, para ter os aumentos significativos no aumento da produtividade na produção de castanha ?

2- O que Vossa Senhoria sugere que façamos aqui no Ceará, de forma prática e exequível, para aumentarmos nossa produtividade e possamos atender a capacidade ociosa de nossa indústria no menor tempo possível ?

3- Para quais destes países citados a EMBRAPA transferiu tecnologia ?

Ficamos aguardando as respostas para divulgar aqui no nosso Blog

Antecipadamente agradecemos a colaboração

Assinado: Zé do Caju

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Os produtores de caju na Tanzânia se unem em Cooperativas para fazer leilões de sua castanha

LOGO CBT

Vivendo e aprendendo !

Vejam o que fazem os Produtores de Caju na Tanzânia...

Se unem, com o apoio do Governo para venderem, sua castanha através de leilões disponíveis para os industriais do mundo

Veja a notícia abaixo:

Castanha de caju disponíveis para venda !
Conselho de Caju  da Tanzânia


Gostaria de informar ao público e ao mundo que há 45,079 tons de castanha de caju de boa qualidade in-natura na Tanzânia para vender. 


Compradores de todo o mundo são convidados a comprar castanhas de caju da Tanzânia elas  têm a BOA QUALIDADE, SEM VOLTAS e bom gosto.


A Castanha de caju está disponível por meio de leilões locais em Mtwara (toda sexta-feira), Lindi (todos os sábados), Tunduru (toda quinta-feira) e Pwani / Dar Es Salaam (a cada quarta-feira) em base semanal.




Os compradores são aconselhados a recolher catálogos de vendas na União das Cooperativas nas  respectivas áreas descritas acima.




Para mais informações, contactar:
Conselho de Caju da Tanzânia
PO Box 533
Mtwara
Telefone: +255-23-2333303
Fax: +255-23-2333536
E-Mail: info@cashewnut-tz.org
Caju CONSELHO DE TANZÂNIA



Ratificando:

Não somos contra a importação, somos a favor do emprego, renda e de preço justo para o Cajucultor...

Senhores industriais se habilitem !

Fonte: Conselho de Caju da Tanzânia (Clique aqui!)

Preço da castanha de caju começa a subir

Notícias do Rio Grande do Norte

A safra da castanha na região do Mato Grande, que pormetia ser muito boa deixou a desejar para quem cultiva pomares gigantes. Já para os proprietarios de pomares novos, a produção foi bem superior...
Chico Senhor - Agricultor Familiar - Comunidade deCruzamento - São M. Gostoso/RN
...e mesmo com a baixa produção devido a qualidade de nossos pomares, o preço se manteve durante grande parde parte da safra entre R$ 1,00 e 0,90, só agora, os agricultores familiares estão comercializando a R$ 1,50 a castanha selecionada e R$ 1,30 a castanha não selecionada.

Imagine que nossa produtividade fosse igual a dos países concorrentes...

A produtividade que apontamos aqui em nosso Blog, levando em consideração a média de produção dos últimos 20 anos do IBGE, é de:


182 quilos


152 quilos, se diminuir 20 % de cajueiros improdutivos


E se os países concorrentes tivesse a mesma área plantada do Brasil ? Aquela que poderíamos ter ? Devemos lembrar que temos 600.000 toneladas de capacidade de processamento de castanhas (uma grande oportunidade)


Brasil     +20% = 410.000 ha X 182 Kg/ha = 74.620 toneladas / 87,57% de capacidade ociosa


Nigéria   +473% = 410.000 ha X 1.971 Kg/ha = 808.110 toneladas / 34%  - 208.110 de sobra 


Vietnã   +305%  = 410.000 ha X 2.705 Kg/ha = 1.109.050 toneladas / 84% - 509.050 de sobra


Índia        +49% 410.000 ha X  692 Kg/ha = 283.720 toneladas / 31% de capacidade ociosa


A frase abaixo é uma pérola, que deveria ir para os anais da Cajucultura e que nós (aqueles que estiverem vivos) possam lembrar e comparar com este momento, vejamos:


O Brasil reúne todas as condições geográficas, logísticas, tecnológicas, financeiras e humanas para, em dez anos,  exportar o equivalente a US$ 500 milhões com a ACC e outros produtos do caju. Basta considerar este como um agronegócio bilionário, que gera resultados econômicos e sociais e que exige gestão estratégica, execução, proatividade, profissionalismo, inovação social e tecnológica e continuidade das políticas públicas.


Para os Governantes que tem o poder de decidir sobre o futuro do Ceará:


1 - Condições, de em dez anos,  exportar o equivalente a US$ 500 milhões 


2- Considerar a CAJUCULTURA como um agronegócio bilionário


Mentalidade empresarial é o que precisamos !
Resultados é o que precisamos !
Políticas públicas eficazes é o que precisamos !
Decisão é o que precisamos !
Atitude é o que precisamos !


Que o Governador Cid Gomes possa, algum dia,  parafrasear o Grande estadista americano Franklin Roosevelt dizendo:


No futuro: Governador Cid, dizendo entusiasmado:
"Somos ricos porque produzimos castanhas"







"Agroindústria do caju no Brasil: duas décadas perdidas" - Dr. João Pratagil Pereira de Araújo, grande cearense, enfatiza o que temos falado aqui em nosso Blog

O Povo - 20.12.201101:30


"Nada ou muito pouco foi realizado. Os cajueiros comuns continuam com baixíssimas produtividades"



Há cerca de 17 anos escrevi neste mesmo espaço o artigo Agroindústria do Caju tem novos horizontes. Nele abordei a quebra de safra da castanha de caju de 1993; a decisão de importação de 30 mil toneladas de castanha de caju da África; a demissão de 10 mil trabalhadores das indústrias de beneficiamento da castanha de caju - ACC e a safra de castanha de 1994, inferior à capacidade de processamento das indústrias. 

Apesar disso, fui otimista em função das seguintes evidências: fixação de preço mínimo para a castanha de caju; inclusão do caju nos financiamentos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste -FNE/Banco do Nordeste; elaboração de Planos de Recuperação da Cajucultura dos estados do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte; anúncio da criação de Fundo de Reserva; e a disponibilização das tecnologias do cajueiro anão precoce, que multiplicariam por cinco a produtividade.


Após duas décadas, constata-se que nada ou muito pouco foi realizado. Os cajueiros comuns continuam com baixíssimas produtividades de castanhas em 2010 (Ceará, 98 kg/ha, Piauí, 85 kg/ha e Rio Grande do Norte, 219 kg/ha). Para compensar a quebra da safra foram importadas 20 mil toneladas de castanha de caju da África.


Enquanto aqui dominou o laissez-faire, outros países asiáticos e africanos, com olho no crescimento do consumo da ACC, investiram em tecnologia e expansão de área. Entre 1995/1997 e 2005/2007, o Brasil aumentou a produção em 20%, a Nigéria em 473%, o Vietnã em 305% e a Índia em 49%. As produtividades também foram superiores: Brasil, 269 kg/ha, Vietnã, 2.705 Kg/ha, Nigéria, 1.971 Kg/ha, e Índia, 692 Kg/ha.


Assim, essa agroindústria perdeu duas décadas, milhões de dólares e milhares de empregos diretos e indiretos. Já está comprovado que o desenvolvimento de um negócio, para ter competitividade e sustentabilidade, deve ter a participação e a ação dos governos, da academia e da iniciativa privada. Os três planejam e definem uma agenda comum para ser executada.


O Brasil reúne todas as condições geográficas, logísticas, tecnológicas, financeiras e humanas para, em dez anos, exportar o equivalente a US$ 500 milhões com a ACC e outros produtos do caju. Basta considerar este como um agronegócio bilionário, que gera resultados econômicos e sociais e que exige gestão estratégica, execução, proatividade, profissionalismo, inovação social e tecnológica e continuidade das políticas públicas. Só assim se evitará mais uma década perdida.

João Pratagil Pereira de Araújo
Doutor em Agronomia

Fonte: O Povo (Clique aqui!)

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Solicitação aos outros correspondentes do Zé do Caju


Solicito aos outros correspondentes de nosso Blog, que possam fazer postagens, para estarmos em dia e poder atender aos nossos leitores com boas notícias e novidades da Cajucultura

Afinal de contas eles merecem !

Estamos viajando buscando alternativas para nós produtores...

domingo, 18 de dezembro de 2011

Canal Rural Na Estrada - Os Desafios da Castanha do Pará - Parte 1 e Parte 2

27/12/2010


O Canal Rural Na Estrada mostra os desafios da produção das castanha de caju e do Pará. De 80 a 90% da produção de castanha de caju do Ceará é exportada. No Porto de Pecém, no litoral cearense, constatamos que a exportação da castanha é mais lucrativa do que vender para o mercado interno. No Brasil, a carga tributária muito elevada e os custos de frete dificultam a comercialização


Para o leigo que acessa este Blog, e para todos nós vale a pena assistir este primeiro vídeo...



Canal Rural Na Estrada - Castanha do Pará - Parte 1