TERÇA, 13 DEZEMBRO 2011 00:00
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Segundo o Plano Director do caju 2011-2020 .
Moçambique quer ser líder mundial no que diz respeito ao processamento e exportação da castanha de caju. Para tal, terá que assumir diversos desafios nos próximos anos.
Moçambique pretende aumentar a produção da castanha de caju em cerca de 80%, isto é, das actuais 112 mil toneladas anuais para perto de 200 mil toneladas em 2020, e tornar-se o maior produtor e processador em África, refere o Plano Director do Caju, divulgado esta segunda-feira, em conferência realizada pelo Instituto de Fomento do Caju (Incaju).
No encontro, o Incaju – instituição responsável pela cultura do caju – apresentou metas ambiciosas, que visam recolocar o país entre os maiores actores mundiais do sector.
O país pretende tornar-se líder mundial no que diz respeito ao processamento e exportação da castanha de caju, sendo que ocupando actualmente a quarta posição. Em termos de produção, Moçambique ambiciona posicionar-se como quinto maior produtor mundial (contra a actual sétima posição) e segundo maior produtor africano (actualmente em quarto lugar). Entretanto, para o alcance deste objectivo, as autoridades terão que enfrentar vários desafios nos próximos anos.
Relativamente a algumas acções a serem levadas a cabo, a directora-geral do Incaju, Filomena Muaiopue, assume: “temos que usar meios científicos para permitir que cada cajueiro possa produzir 12 quilogramas, contra os actuais cinco” e, em relação ao financiamento, “temos que encontrar soluções inovadoras que nos possam trazer recursos financeiros para apoiar empresários, pequenos produtores e processadores”. Está, também, prevista uma reforma institucional do Incaju, no que se refere à formação técnica, para responder aos desafios contemplados no Plano Director 2011-2020.
Fonte: «Jornal O País»(Clique aqui!)
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