Hoje
O investimento no sector do caju vai ser incrementado até ao ano de 2015, no âmbito da aplicação de um conjunto de acções previstas no plano director do sector recentemente aprovado pelo Governo moçambicano. Um dos resultados esperados é que até lá as exportações daquele produto passem a render ao país cerca de 96 milhões de dólares por ano contra os actuais 40 milhões.
Com um horizonte temporal de dez anos, o plano director apresentado ontem em Maputo assenta em cinco áreas essenciais, que são, investigação, extensão e fomento; comercialização e processamento; financiamento; reforma institucional e assistência técnica e monitora. O enfoque da investigação está no desenvolvimento de clones de cajueiro adaptados às diversas condições agro-ecológicas do país, estudo e melhoria das tecnologias de processamento da castanha e do falso fruto, bem como no desenvolvimento, certificação e difusão dos clones já existentes. Esta componente é orçada em 96,5 milhões de meticais em quatro anos.
A extensão e fomento vão custar pouco mais de 940 milhões de meticais até 2015, com prioridade para a produção de mudas, estabelecimento de um sistema eficiente para a sua distribuição e formação, treinamento e assistência aos técnicos, produtores e provedores de serviços. O plano, na componente da comercialização, com pouco mais de 700 milhões de meticais, propõe-se promover parcerias público-privadas para o processamento do produto. O financiamento visa a promoção da parceria público-privada para o processamento da castanha e do falso fruto. Até 2020, o plano do caju preconiza a expansão da indústria de processamento para cem mil toneladas por ano.
Fonte: Jornal de Angola (Clique aqui!)
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