Tivemos acesso as propostas da FAEC, entregues ao Governador Cid Gomes, propostas estas que é fruto de consenso entre os produtores de Caju
Na opinião de Zé do Caju, o preço da Castanha por se tratar de uma comodite, deve ser o preço do mercado mundial, ou seja o preço é para ser US$ 1,30 (um dólar e trinta centavos de dólar), o que daria hoje R$ 2,36 e no próximo ano queremos receber pelo preço que estiver no mercado mundial, desta forma nós não precisaríamos exportar e corremos o risco da volatilidade do dólar
Muito justo !
Compra | Venda | |
Dólar Comercial | 1,8166 | 1,8174 |
Euro (Dólar) | 1,3380 | 1,3390 |
Euro (Real) | 2,4310 | 2,4330 |
Atualizado 08/12/2011 19h30 |
Segue a Proposta da FAEC
PROPOSTA DO SEGMENTO PRODUTIVO DA CAJUCULTURA PARA O GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ
Situação Atual da Cajucultura Cearense
A cajucultura, ao longo dos anos, vem contribuindo para a geração de renda dos produtores, dos trabalhadores rurais e de suas famílias, dos industriais e de seus colaboradores, além da obtenção de divisas. A atividade ocupa o 2º lugar na pauta de exportação cearense, cuja posição no ranking do agronegócio é a 1ª colocada, gerando mais de 70 mil empregos diretos e indiretos.
No entanto, há mais de duas décadas, a cultura do cajueiro não vem recebendo destaque em relação a investimentos, assistência técnica, mercado interno da amêndoa e dos produtos derivados do pedúnculo.
Nesse sentido, esforços devem ser envidados para que hajam mudanças no quadro atual da atividade, por meio da adoção de tecnologias existentes e práticas agrícolas sustentáveis. Não obstante, as atividades devem ser ancoradas no processo de gestão individual da propriedade rural e da organização da produção.
Para a revitalização da cajucultura cearense, sugere-se uma análise dos itens abaixo, que os consideramos importantes:
1. Definir um preço mínimo anual para a castanha-de-caju, através de uma articulação entre o produtor de caju e a indústria de beneficiamento, nos moldes do já existente para a atividade de bovinocultura de leite, tendo em vista a formação de preços remuneratórios às atividades agrícola e industrial, através da definição de um preço mínimo de referência para a castanha in natura;
2. Estabelecer, em caráter emergencial, um preço mínimo para a castanha-de-caju, já para a safra 2011/2012, no valor de R$1,50/kg;
3. Proceder ao levantamento sistemático dos custos de produção dos diversos elos da cadeia produtiva do caju, a exemplo do CONSELEITE, por meio do CONSECAJU;
4. Definir um período para a importação da castanha, correspondente aos meses de janeiro a abril;
5. Incrementar o programa de renovação dos pomares, pela substituição de copas, com clones de cajueiro anão precoce, com um adensamento que venha a aumentar a sua produtividade, independente do porte do produtor;
6. Prestar assistência técnica e especifica à cajucultura, com uma capacitação dos produtores, objetivando um aumento da produtividade do segmento;
7. Definir uma política de incentivos para as minifábricas (castanha e pedúnculo), devidamente constituídas;
8. Abertura ao mercado exterior para exportação da castanha in natura;
9. Executar um programa com recursos federais, visando à implantação/ reflorestamento da cultura do caju, com vista à expansão da área cultivada, inclusive com o cajueiro anão precoce e outros clones da EMBRAPA, como ocorre com o PROCACAU-CEPLAC;
10. Incentivar a utilização de produtos do caju na merenda escolar (30% oriundos da agricultura familiar)
11. Executar um programa de marketing dos governos estadual e/ou federal, objetivando uma melhor divulgação dos derivados do caju, de modo a estimular um maior consumo;
12. Articular, junto aos estabelecimentos oficiais de crédito (BNB e BB), objetivando a implantação de normas operacionais que venham facilitar o acesso dos cajucultores a um crédito específico;
13. Fortalecer as Secretarias Municipais de Agricultura, através da celebração de convênios entre o Governo do Estado e as Prefeituras Municipais, quanto à melhoria da infraestrutura física e de equipamentos, para o apoio do produtor de caju.
Fortaleza, 30 de novembro de 2011
FLÁVIO VIRIATO DE SABOYA NETO
Presidente
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é importante para nós, participe !