Flávio Saboya, presidente da FAEC |
“É um orgulho para o Ceará contar com a presença de todos os seus presidentes de Sindicatos de Produtores Rurais (Sinrurais) que participaram das comemorações dos 60 anos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)” disse o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (FAEC), Flávio Saboya, no dia 26 de novembro, durante o 8º Caju Nordeste. Na ocasião, a Federação empossou a nova diretoria do Sinrural de Beberibe. Além disso, Flávio Saboya ressaltou também o apoio dado pelo Governo Federal ao setor.
A CNA comemorou seus 60 anos, no dia 23 de novembro, com a realização de um seminário sobre “Os Desafios do Brasil como 5ª Potência Mundial e o Papel do Agronegócio”. O encontro reuniu, em Brasília, cerca de 1.500 pessoas, entre ministros, parlamentares, autoridades do Governo federal, embaixadores e lideranças de diversas áreas de atividade. A presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, abriu o encontro, juntamente com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho. O seminário marcou, também, os 20 anos de atividades do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR).
De acordo com Flávio Saboya, o Ministério da Previdência assinou convênio com a CNA, onde os Sinrurais de todo o país onde passarão a ter o poder de encaminhar as aposentadorias e segurados especiais. Outro fato importante, segundo o presidente da FAEC, foi o lançamento das bases de uma nova política agrícola brasileira que será desencadeada a partir do próximo ano. Com isso, será disponibilizada a liberação de diversos benefícios aos produtores de alimentos do Brasil.
A CNA, através das Federações de Agricultura e Pecuária de todo o Nordeste, conseguiu mais outra conquista, na qual a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) realizou a atualização das faixas que classificam os produtores rurais. Será considerado micro-produtor o empresário rural que possuir uma renda anual de até R$ 240 mil. Caracteriza-se como pequeno produtor, o empresário que partir deste último valor, podendo alcançar até R$ 2,6 milhões.
“Isso significa que muitos dos médios produtores, passarão a ser incluídos na categoria de pequeno produtor. A vantagem é que a partir da nova classificação da Sudene, os empresários rurais passarão a ter acesso a taxa de juros menores” avalia Flávio Saboya. Além disso, criou-se mais uma categoria o pequeno-médio produtor, numa faixa que parte dos R$ 16 milhões até R$ 55 milhões. A nova classificação já está em vigor.
Além disso, os produtores comemoraram mais outra vitória do
setor: a parceria entre a CNA, Ministério da Integração, MAPA, com o objetivo
de analisar a política de financiamento do Fundo Constitucional de
Financiamento do Nordeste (FNE). Provido de recursos federais, o FNE financia
investimentos de longo prazo e, complementarmente, capital de giro ou custeio.
Além dos setores agropecuário, industrial e agroindustrial, também são
contemplados com financiamentos o turismo, comércio, serviços, cultura e a
infraestrutura econômica da região. Podem ser beneficiários do FNE:
empreendedores individuais, produtores, empresas, associações e cooperativas de
produção.
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